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Vozes da revolução: historiografia e memórias dos militantes da luta armada brasileira (1968-1974)

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Autor Masseroni, Vinícius de Oliveira;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/2995614818325199;
Orientador Harres, Marluza Marques;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/5437421530403034;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título Vozes da revolução: historiografia e memórias dos militantes da luta armada brasileira (1968-1974);
Resumo Entre os anos de 1968 e 1974 alguns brasileiros, indignados com a Ditadura Civil-militar e crentes do ideal revolucionário – inspirados entre outros, pela Revolução Cubana – resolveram que a única forma de efetuar as mudanças necessárias para o Brasil era através das armas. Em um curto espaço de tempo, porém, a luta armada foi esmagada pelos órgãos da repressão. Desde o final da década de 1980 houve uma profusão de trabalhos sobre as esquerdas que atuaram no país, as esquerdas armadas não ficaram de foram. Nossos objetivos gerais, com nosso trabalho, foram dois: realizar um levantamento bibliográfico sobre os estudos que tiveram por objeto uma organização armada em específico, que se preocuparam com as diferentes trajetórias das diferentes organizações armadas; o segundo objetivo foi analisar as memórias – por meio de entrevistas realizadas por Marcelo Ridenti – dos militantes revolucionários. Para o segundo objetivo nos municiamos das diversas contribuições dos autores que se dedicaram à História Oral (Alessandro Portelli e Luísa Passerini) e/ou aos estudos sobre a memória (Hallbawcs, Fentress e Wickham, Ricouer, Nora entre outros). Ao trabalharmos com entrevistas que já contam com trinta anos desde sua realização, nos perguntamos e quisemos fazer emergir como aparecem questões ligadas às questões como: Gênero; Melancolia de esquerda; o papel de resistência que as organizações de luta armada teriam desenvolvido e, também, a problemática do suicídio – lembrando que essa questão foi “inaugurada” por um militante da luta armada, Renato Tapajós. Com nosso primeiro objetivo buscamos mostrar quais organizações que participaram de ações armadas ainda não foram exploradas, sendo assim, as lacunas na nossa historiografia. Já no trabalho com as fontes orais buscamos evidencias como as memórias da esquerda armada, ao contrário do que usualmente se pensa, é muito mais diversa e dissonante do que unívoca.;
Abstract Between 1968 and 1974, some Brazilians, outraged by the Civil-military Dictatorship and believers of the revolutionary ideal - inspired, among others, by the Cuban Revolution – decided that the only way to effect the necessary changes for Brazil was through weapons. In a short space of time, however, the armed struggle was crushed by the organs of repression. Since the end of the 1980s, there has been a profusion of works on the Left-Wing that worked in the country, the armed left-wing did not stay away. Our general objectives, with our study, were two: to carry out a bibliographic survey on the studies that had as object a specific armed organization, that were concerned with the different trajectories of the different armed organizations; the second objective was to analyze the memories – through interviews conducted by Marcelo Ridenti - of the revolutionary militants. For the second objective, we use the diverse contributions of the authors who dedicated themselves to Oral History (Alessandro Portelli and Luísa Passerini) and / or to studies on memory (Hallbawcs, Fentress and Wickham, Ricouer, Nora, among others). When working with interviews that have been in existence for thirty years, we asked ourselves and we wanted to raise issues related to issues such as: Gender; Left-Wing Melancholia; the role of resistance that armed struggle organizations would have developed and, also, the problem of suicide – remembering that this issue was “inaugurated” by an armed struggle activist, Renato Tapajós. With our first objective, we seek to show which organizations that participated in armed actions have not yet been explored, thus, the gaps in our historiography. In working with oral sources, we look for evidence such as the memories of the armed left, contrary to what is usually thought, it is much more diverse and dissonant than univocal.;
Palavras-chave Luta armada; Ditadura civil-militar; Memória; historiografia; Armed struggle; Civil-military dictatorship; Memory; historiography;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::História;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2020-11-26;
Agência de fomento CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9554;
Programa Programa de Pós-Graduação em História;


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