Autor |
Oliveira, Roni Ederson Krause de; |
Lattes do autor |
http://lattes.cnpq.br/3061094734321137; |
Orientador |
Brito, Adriano Naves de; |
Lattes do orientador |
http://lattes.cnpq.br/5936730831586107; |
Instituição |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Sigla da instituição |
Unisinos; |
País da instituição |
Brasil; |
Instituto/Departamento |
Escola de Humanidades; |
Idioma |
pt_BR; |
Título |
David Hume e os ensaios sobre a felicidade : teoria das paixões aplicada às filosofias morais; |
Resumo |
Esta tese tem como objetivo oferecer uma interpretação original dos ensaios
XV, XVI, XVII e XVIII, escritos e publicados pelo filósofo escocês David Hume (1711–
1776) na obra intitulada Ensaios morais, políticos e literários (1742). Para tanto,
abordam-se não apenas os ensaios, mas outros textos do mesmo autor, que contêm
os elementos da sua filosofia e os esclarecem, além da consulta aos textos dos
estudiosos desses ensaios e da filosofia de Hume em geral. O trabalho é dividido em
três momentos. O primeiro aborda o projeto filosófico de Hume de uma maneira geral,
explorando os aspectos mais importantes da sua filosofia, que dizem respeito às
teorias do conhecimento, paixões e moral; o segundo realiza a interpretação
detalhada dos ensaios sobre os filósofos, o foco principal desta pesquisa, e,
finalmente, o terceiro consiste no debate com alguns intérpretes, onde procuro
defender e demonstrar a minha interpretação. Hume escreveu esses ensaios na
primeira pessoa e cada um deles está associado a uma escola filosófica Antiga. Essas
escolas adotam princípios morais distintos e até antagônicos. Tendo escrito esses
ensaios na primeira pessoa, Hume parece defender o que diz. Isso leva a um resultado
intrigante, porque aparentemente não há como conciliar os princípios pertinentes a
cada escola. É necessário esclarecer a diferença entre a proposta filosófica humiana
e as propostas morais das seitas. Nesse sentido, não vemos esses ensaios como sem
importância em todo o trabalho do filósofo escocês. Pelo contrário, são ensaios que
ajudam, uma vez adequadamente interpretados, a esclarecer os imbróglios
interpretativos dessa filosofia. A tradição não se entende com relação ao significado
desses ensaios, muito menos consegue definir com clareza as pretensões de Hume.
A dificuldade de os entender adequadamente é proporcional à dificuldade de
interpretar a filosofia de Hume na totalidade. Três tendências de interpretação
prevalecem sobre a filosofia de Hume: uma com viés cético, outra naturalista e uma
terceira que procura conciliar às duas primeiras. Essas tendências podem ser
identificadas em certa medida nos ensaios objetos do nosso estudo, cujos resultados
procuram contribuir com a cultura filosófica universal, a partir dos temas que suscita,
e com a compreensão acerca de uma das mais importantes filosofias da história da
humanidade.; |
Abstract |
This thesis objective to offer an original interpretation of essays XV, XVI, XVII
and XVIII, written and published by the Scottish philosopher David Hume (1711-1776)
in the work entitled Moral, political and literary essays (1742). Therefore, we approach
not only the essays themselves, but other texts by the same author, which contain the
elements of his philosophy and clarify them, in addition to consulting the texts of the
scholars of these essays and Hume's philosophy in general. The work is divided into
three moments. The first deals with Hume's philosophical project in general, exploring
the most important aspects of his philosophy, which concern the theories of
knowledge, passions and morals; the second performs a detailed interpretation of the
essays on the philosophers, the main focus of this research, and finally, the third
consists of the debate with some interpreters, where I try to defend and demonstrate
my interpretation. Hume wrote these essays in the first person and each of them is
associated with an Ancient philosophical school. But these schools adopt distinct and
even antagonistic moral principles. Having written these essays in the first person,
Hume seems to defend what he says. But this leads to an intriguing result, because
apparently there is no way to reconcile the principles pertinent to each school. It is
necessary to clarify the difference between the Humean philosophical proposal and
the moral proposals of the sects. In this sense, we do not see these essays as
unimportant in all of the Scottish philosopher's work. On the contrary, they are essays
that help, once properly interpreted, to clarify the interpretative imbroglios of this
philosophy. Tradition does not understand the meaning of these essays, much less
manages to clearly define Hume's claims. The difficulty of understanding them properly
is proportional to the difficulty of interpreting Hume's philosophy as a whole. Three
trends of interpretation prevail over Hume's philosophy: one with skeptical bias,
another naturalist and a third that seeks to reconcile the first two. These trends can be
identified to some extent in the essays object of our study, whose results seek to
contribute to the universal philosophical culture, based on the themes it raises and with
the understanding of one of the most important philosophies in human history.; |
Palavras-chave |
Natureza; Paixões; Razão; Filosofia moral; Nature; Passions; Reason; Moral philosophy; |
Área(s) do conhecimento |
ACCNPQ::Ciências Humanas::Filosofia; |
Tipo |
Tese; |
Data de defesa |
2020-09-25; |
Agência de fomento |
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior; |
Direitos de acesso |
openAccess; |
URI |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9499; |
Programa |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia; |