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A atuação feminina no movimento estudantil universitário durante o processo de redemocratização do Brasil (Pelotas/RS: 1977-1985)

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Autor Gomes, Luisiane da Silveira;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/8552796467709979;
Orientador Korndörfer, Ana Paula;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/6609152362276078;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título A atuação feminina no movimento estudantil universitário durante o processo de redemocratização do Brasil (Pelotas/RS: 1977-1985);
Resumo O presente trabalho tem como objetivo investigar a atuação de mulheres no movimento estudantil universitário na cidade de Pelotas durante o processo de redemocratização do país, compreendendo o período entre 1977 a 1985. Desde os primeiros momentos da concretização do golpe civil-militar, em março de 1964, os estudantes pelotenses saíram às ruas para protestar contra a situação do país. Para tanto, os militantes seguiam a dinâmica de lutas que se desencadearam em todo o país, uma vez que estavam em sintonia com o órgão máximo de representação estudantil, a UNE, e com o órgão estudantil estadual (UEE/RS). Neste contexto, o movimento estudantil configurou-se como um dos movimentos sociais mais ativos do país, ao encabeçar manifestações e protestos de resistência ao regime militar. Em consequência disso, a UNE e as principais lideranças estudantis acabaram sendo as primeiras vítimas da repressão ditatorial. Ademais, alguns anos após o golpe, percebemos o recrudescimento da repressão aos militantes de grupos de esquerda que faziam oposição ao governo. Porém, foi no ano de 1968 que as lutas estudantis contra a ditadura se intensificaram, bem como por melhorias no ensino, sobretudo no ensino superior. Assim, numa tentativa de cessar com as agitações “subversivas”, os militares editaram o AI-5, que previa, entre outros aspectos, a proibição de atividades ou manifestações de cunho político. Em 1977, o movimento estudantil começa se rearticular em todo Brasil. Na cidade de Pelotas, o ano foi marcado pela luta contra o Pacote de Abril e acabou resultando na prisão de um estudante durante uma manifestação. Ao longo do período compreendido na pesquisa, várias manifestações ocorridas na cidade foram lideradas pelos estudantes. Diante do exposto, essa pesquisa busca, amparada pela história oral, refletir, através das memórias de atuação de ex militantes do movimento supracitado, acerca da inserção feminina em espaços majoritariamente masculinos, bem como discutir as posições que as mulheres ocupavam no seio deste movimento. Ao fazer a análise das entrevistas e de outras fontes pertinentes, fica evidente que o preconceito de gênero estava presente neste movimento, já que nenhuma mulher, ao longo do período trabalhado nesta pesquisa, ocupou uma posição de destaque.;
Abstract This paper has the objective to investigate the role of women in the university student movement in the city of Pelotas during the process of re-democratization of the country, which happened between 1977 and 1985. From the first moments of the civil military coup in March, 1964, pelotan students took the streets to protest against the situation of the country at that time. For that, the militants followed the dynamic of struggles that unfolded throughout the country since those were in tune with the maximum entity of student representation, UNE and the state student entity (UEE/RS). In this context, the student movement formed one of the most active social movements in the country by leading demonstrations and protests of resistance to the military regime, as a result, UNE and leading student leaders became the first victims of dictatorial repression. In addition, a few years after the coup, we perceived the intensification of the repression to the militants of groups of left that opposed the government. However it was in 1968 that student struggles intensified against the dictatorship as well as improvements in education, especially in higher education, so in an attempt to cease the “subversive” agitations, the military edited the AI-5, which included, among other things, the prohibition of political activities or demonstrations. It was only in 1977 that the student movement started to rearticulate throughout Brazil and, in the city of Pelotas, the year was marked by the struggle against the “April Package” and eventually resulted in the arrest of a student during a demonstration. Throughout the period covered by the survey, several demonstrations in the city were led by students. In view of the above, this research seeks, supported by oral history, to reflect through the memories of the actions of ex militants of the aforementioned movement about the female insertion in spaces predominantly masculine as well as positions that they occupied within this movement. When analyzing the relevant interviews and materials it is evident that gender bias is embedded in this movement since no women during the time worked in this research occupied a prominent position.;
Palavras-chave Ditadura civil-militar; Movimento estudantil; Gênero; História oral; Memória; Civil-military dictatorship; Student movement; Gender; Oral history; Memory;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::História;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2017-12-22;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7156;
Programa Programa de Pós-Graduação em História;


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