Resumo:
O problema dos apátridas e refugiados de guerra, no panorama mundial, é um dos entraves onde mais podemos observar a crise de sentido que atravessa as relações humanas na modernidade recente. Constata-se a insuficiência da concepção abstrata de direitos humanos tradicional. O presente trabalho procura estabelecer um novo ponto de partida para esta questão: - a alteridade-, a partir do reconhecimento da diferença. O primeiro capítulo verifica como a lógica da totalidade disseminada na racionalidade ocidental traz implicações no desenvolvimento do individualismo presente no período atual e como a concepção de “tolerância” ainda é um empecilho frente ao ideal de hospitalidade cosmopolítica. No segundo capítulo, aborda-se a ética da alteridade como filosofia primeira e alternativa à crise de sentido que envolve a razão instrumental e a insuficiência do direito como regulador social, em contra-posição com a idéia de justiça como desconstrução. Enfim, no terceiro capítulo, problematiza-se filosoficamente como a vit