Resumo:
A dimensão estética como indispensável para fazer diferença no mundo e, em especial, nos processos educativos – eis a idéia básica defendida ao longo deste trabalho. Argumenta-se que uma experiência estética só é possível em escola que considera as crianças como atores sociais, protagonistas da história, sujeitos produtores de culturas. Nesta perspectiva, a pesquisa investiga marcas que permaneceram na memória de um grupo de ex-alunos - hoje jovens em torno de vinte e poucos anos - ao relembrar seus tempos de infância vividos numa determinada instituição educativa, o Centro Educacional Monteiro Lobato, de Viçosa, Minas Gerais, nas décadas de 80/90 do último século. A base empírica, derivada de procedimentos operacionais processados via internet, evidencia como alunos e alunas que passaram por esta escola, que tinha como foco “educar com arte”, restauram suas memórias reconstituindo um percurso marcado por experiências de estesia. A autora, partindo de suas próprias memórias de tempos idos, desdobra referencia