Autor |
Colombo, Micaela; |
Lattes do autor |
http://lattes.cnpq.br/8262036867630344; |
Orientador |
Martins, Maria Cristina Bohn; |
Lattes do orientador |
http://lattes.cnpq.br/5651326902924392; |
Instituição |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Sigla da instituição |
Unisinos; |
País da instituição |
Brasil; |
Instituto/Departamento |
Escola de Humanidades; |
Idioma |
pt_BR; |
Título |
In the wonderland of Peru: Machu Picchu nas páginas da revista National Geographic; |
Resumo |
A revista National Geographic, fundada em 1888, teve como objetivo, durante todo o século XX, produzir matérias que divulgassem lugares e culturas tidas como diferentes e exóticas. A América Latina, neste sentido, era considerada um vasto campo de exploração. Propomos aqui que a revista, ao financiar viagens de reconhecimento e exploração da América do Sul, alimentou um vetor da política do governo norte-americano que, encerrada a Guerra Hispano-Americana (1898), iniciava uma nova fase de suas relações com a América Latina. Neste sentido, a proposta desta pesquisa é a de, a partir das matérias veiculadas em três edições da National (1913, 1915 e 1916), referentes às expedições chefiadas por Hiram Bingham à Machu Picchu, analisar a forma como o Peru e sua sociedade são apresentadas no periódico. Apesar dos textos que acompanham as matérias, bem como os relatos de viagem de Bingham (1911 e 2010) serem igualmente matéria de exame, concederemos especial atenção às quase 300 fotografias que acompanham as reportagens. Desde o século XIX a revista utilizava fotografias ilustrando suas reportagens e buscando captar o interesse do público leitor. A fotografia era vista como neutra e imparcial, produtora de dados objetivos sobre a realidade, o que supunha mais confiabilidade para o seu conteúdo. A partir do “evento” descoberta de Machu Picchu, pretendemos demonstrar que, muito além de mera ilustração, as fotografias presentes nas duas referidas edições, representavam a maneira como a América Latina, e mais especificamente, o Peru, eram percebidos e representados.; |
Abstract |
The National Geographic magazine, founded in 1888, had the objective, throughout the 20th century, of making articles that would promote places and cultures considered different and exotic. Latin America, in this sense, was considered a vast camp for exploration. We propose here that the magazine, through funding recognition and exploration trips to the subcontinent, fed a north-american government political vector which, once the Spanish-American War (1898) ended, started a new phase in its relationships with Latin America. In this sense, this research’s purpose is to, through articles published in three editions of National Geographic (1913, 1915 and 1916) regarding the expeditions headed by Hiram Bingham to Machu Picchu, analyze the way in which Peru and its society are presented in the magazine. Despite the texts in the articles, as well as Bingham’s trip reports (1911 and 2010), being equally suitable for examination, we will be giving special attention to the almost 300 photographs that accompanied the articles. Since the 19th century the magazine would use photographs to illustrate its articles and try to capture the reader’s interest. Photography was seen as neutral and impartial, a producer of objective data about reality, which inferred more reliability to its content. From the “event” of Machu Picchu’s discovery on, we intend to show that, beyond mere illustration, the photographs in two of the previously mentioned editions of the magazine represented the way in which Latin America and, more specifically, Peru were seen and represented.; |
Palavras-chave |
Revista National Geographic; Machu Picchu; Yale Peruvian Expedition; Hiram Bingham; |
Área(s) do conhecimento |
ACCNPQ::Ciências Humanas::História; |
Tipo |
Dissertação; |
Data de defesa |
2024-01-10; |
Agência de fomento |
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior; |
Direitos de acesso |
openAccess; |
URI |
http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13010; |
Programa |
Programa de Pós-Graduação em História; |