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Maria Aragão: a trajetória de uma médica e militante comunista no Brasil do século XX

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Autor Pinto, Rosyjane Paula Farias;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/1917474584117078;
Orientador Vendrame, Maìra Ines;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/2473094071164088;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título Maria Aragão: a trajetória de uma médica e militante comunista no Brasil do século XX;
Resumo A referida tese tem como objetivo analisar a trajetória da personagem Maria Aragão, que atuou como médica e militante do Partido Comunista no estado do Maranhão no século XX. Propõe-se a pesquisar a história de uma mulher a partir de um local social inscrito na trajetória de vida marcada pelo desejo de transformação social e cultural. Enquanto mulher e de origem pobre, Maria Aragão, nascida no interior do Maranhão, entrou para o curso de medicina na década de 1930, na cidade do Rio de Janeiro, formando-se em 1942. No ano de 1945, filiou-se, ainda na capital do Brasil, ao Partido Comunista Brasileiro – PCB, retornando para o Maranhão para dirigir o partido, tornando-se uma das principais lideranças da esquerda. Durante a ditadura civil-militar, foi perseguida, presa e torturada. Seu histórico foi marcante pela luta por justiça social, defesa dos direitos das mulheres e fortalecimento da democracia. As fontes desta tese são de origem variada: depoimentos de Maria Aragão, documentário a respeito dela, jornais de meados do século XX e documentos da repressão (DOPS). A pesquisa situa-se no campo da história social e se inspira em algumas questões metodológicas da micro-história, tendo o nome “Maria Aragão” como fio condutor para alcançar uma compreensão holística das diferentes situações que podem ser percebidas a partir de uma vida. Conceitos como trajetória, na perspectiva de que a mesma não pode ser única ou fechada; memória, tendo em vista que pode ser tanto individual quanto coletiva, pois estamos evidenciando uma personagem em seu lugar social; bem como o feminismo, como mudança cultural de comportamento que vai sendo apresentado por caminhos tortuosos. Maria Aragão lutou para quebrar paradigmas em uma sociedade machista e preconceituosa, precisando criar uma rede de relações para que alcançasse êxito no campo profissional e político e se inscrevesse na história do Maranhão.;
Abstract This thesis aims to analyze the trajectory of the character Maria Aragão, who acted as a doctor and militant of the Communist Party in the state of Maranhão in the 20th century. It proposes to research the history of a woman from a social place inscribed in the trajectory of life marked by the desire for social and cultural transformation. As a woman of poor origin, Maria Aragão, born in the interior of Maranhão, entered the medical course in the 1930s, in the city of Rio de Janeiro, graduating in 1942. In 1945, she joined the in the capital of Brazil, to the Brazilian Communist Party - PCB, returning to Maranhão to direct the party, becoming one of the main leaders of the left. During the civil-military dictatorship, she was persecuted, imprisoned and tortured. Her history was remarkable for the fight for social justice, defense of women's rights and strengthening of democracy. The sources of this thesis are of varied origin: testimonies of Maria Aragão, documentary about her, newspapers from the mid-20th century and documents of repression (DOPS). The research is located in the field of social history and is inspired by some methodological issues of micro-history, having the name “Maria Aragão” as a guideline to achieve a holistic understanding of the different situations that can be perceived from a life. Concepts such as trajectory, in the perspective that it cannot be unique or closed; memory, considering that it can be both individual and collective, as we are showing a character in his social place; as well as feminism, as a cultural change in behavior that is being presented by crooked paths. Maria Aragão fought to break paradigms in a sexist and prejudiced society, needing to create a network of relationships so that she could achieve success in the professional and political field and be inscribed in the history of Maranhão.;
Palavras-chave Maria Aragão; Partido Comunista Brasileiro; Relações sociais; Ditadura Civil-Militar; Feminismo; Brazilian Communist Party; Social relations; Civil-Military Dictatorship; Feminism;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::História;
Tipo Tese;
Data de defesa 2022-08-12;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11916;
Programa Programa de Pós-Graduação em História;


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