Resumo:
Este trabalho apresenta-se na forma de um balaio sobre os projetos-de-vida das juventudes da comunidade indígena Por Fi Ga, em São Leopoldo-RS. Como resultados, teorizamos que os projetos individuais convergem em produção de subjetividades comuns. Esse grande projeto-de-comunidade refere-se a valores de organização da vida comunitária e econômica, através do rãnhrãj/trabalho junto dos régre/parentes. Na roça e no artesanato, a juventude emancipa-se e constrói a si como sujeitos. Para chegar à tal definição, procedeu-se a vinte (20) momentos etnográficos, sistematizados, transcritos e trançados junto à teoria social. A (etno)metodologia “jykre tãn/dono do conhecimento”, analisa a acepção de categorias sociológicas, mas apoiando-se na cosmologia kanhgág. Esse vafy/trançado de teorias sul-epistemológicas pretende-se como justiça cognitiva, promoção da ecologia dos saberes e emergências emancipatórias.