Resumo |
Considerando que a “República Rio-Grandense” tendeu a se conformar como um protoestado nacional, é possível uma construção identitária a partir das relações diplomáticas – num sentido “lato”, abrangendo aí tratados de mútuo apoio bélico, acordos secretos, facilitação de contrabando e espionagem – desta com “os outros” em um processo de alteridade, sejam estes outros “os legalistas”, os representantes do Império – Ministérios ou Parlamento –, ou aqueles que estiveram à frente da reconfiguração do antigo Vice-Reino do Rio da Prata, tanto do Paraguai como das Províncias de Buenos Aires e do “Litoral”, e do Uruguai. Como os republicanos viam a si próprios e como eram vistos pelos outros, com base na historiografia e nas fontes primárias citadas, é o mote deste artigo.; |