RDBU| Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos

Por uma bioética ambiental de Hans Jonas: cōnscīre aude sobre a ética ambiental e a tecnologia

Mostrar registro simples

Autor Maciel, Joelson de Campos;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/0516826597726828;
Orientador Bartolomé Ruiz, Castor Mari Martín;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/3700477816262221;
Co-orientador Baetu, Tudor Mihai;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título Por uma bioética ambiental de Hans Jonas: cōnscīre aude sobre a ética ambiental e a tecnologia;
Resumo Esta tese enfoca o princípio da precaução e o conceito de desenvolvimento sustentável como instrumentos da bioética ambiental e como categoria ético-filosófica e sua relação com as novas tecnologias. Concebemos a bioética ambiental como uma visão monista psicofísica e da ética da responsabilidade: o ser humano como parte do meio ambiente que se defende das ameaças criadas por ele mesmo. O ponto de partida é a crítica de Hans Jonas à causalidade psíquica de Hume e a resposta de Kant como exemplos do afastamento do homem em relação à natureza. Soma-se a isso a evolução do conceito de natureza até alcançar o que hoje definimos como biodiversidade. Opondo-se ao pensamento irresponsável eticamente em relação ao meio ambiente, Hans Jonas denuncia que a exploração tecnológica omnino omnia do planeta pode colocar em risco o próprio homem. A opção por Hans Jonas se justifica pela atualidade do tema e pela necessidade de formular um planejamento ético com padrões claros para proteger as gerações futuras dos riscos de extinção. A análise da formação do pensamento da ética ambiental sobre o problema é fundamental para descobrir todo o vácuo ético anterior em relação ao uso da tecnologia nesse campo exploratório do meio ambiente, seja acreditando em sua fonte material infinita, seja em suas leis mágicas, seja – ainda – ignorando os elementos “extrahumanos”, classificados como “acaso”. Podemos apontar também como causa desse vácuo ético o fato do próprio “princípio vida” ter se tornado uma exceção diante dos abalos sofridos pela metafísica e pela cosmologia, tornando a morte, o nada, o acorde dodecafônico, a regra para muitos pensadores modernos. Estes perderam a capacidade de acreditar em algo diferente do “eu transcendental”, do logos, das leis do entendimento. Desta forma, passamos do mote iluminista sapere aude para o cōnscīre aude, ou seja, do clássico “ouse conhecer”, para o “ouse ser consciente”, TN, sobre o que produzimos quando usamos a técnica.;
Abstract Cette thèse se concentre sur le principe de précaution et le concept de développement durable en tant qu’instruments de la bioéthique environnementale et en tant que catégorie éthicophilosophique, ainsi que sur leur relation avec les nouvelles technologies. Nous concevons la bioéthique environnementale comme une vision moniste psychophysique et une éthique de la responsabilité : l’être humain comme partie intégrante de l’environnement qui se défend contre les menaces qu’il a lui-même créées. Les points de départ sont la critique par Hans Jonas de la causalité psychique chez Hume et la réponse de Kant, comme exemples de l’éloignement de l’homme par rapport à la nature. À cela s’ajoute l’évolution du concept de nature jusqu’à aboutir à ce que nous définissons aujourd’hui comme biodiversité. S’opposant à une pensée éthiquement irresponsable envers l’environnement, Hans Jonas dénonce le fait que l’exploitation technologique omnino omnia de la planète puisse mettre en péril l’existence même de l’homme. Le choix de Hans Jonas se justifie par l’actualité du thème et par la nécessité de formuler une planification éthique avec des normes claires pour protéger les générations futures des risques d’extinction. L’analyse de la formation de la pensée éthique environnementale sur ce problème est fondamentale pour révéler tout le vide éthique antérieur concernant l’usage de la technologie dans ce champ exploratoire de l’environnement – que ce soit en croyant à sa source matérielle infinie, à ses lois magiques, ou encore en ignorant les éléments « extra-humains », classés comme « hasard ». Nous pouvons également attribuer comme cause de ce vide éthique le fait que le « principe vie » luimême soit devenu une exception face aux bouleversements subis par la métaphysique et la cosmologie, faisant de la mort, du néant, de l’accord dodécaphonique, la règle pour de nombreux penseurs modernes. Ceux-ci ont perdu la capacité de croire en autre chose que le « moi transcendantal », le logos, les lois de l’entendement. Ainsi, nous sommes passés de la maxime des Lumières sapere aude à cōnscīre aude, c’est-à-dire du classique « ose savoir » à « ose être conscient » de ce que nous produisons lorsque nous utilisons la technique.;
Palavras-chave Princípio da precaução; Desenvolvimento sustentável; Ética ambiental; Bioética ambiental; Teleologia da natureza; Causalidade; Hume; Kant; Jonas; Razão instrumental; Integridade psicofísica; Principe de précaution; Développement durable; Éthique environnementale; Bioéthique environnementale; Téléologie de la nature; Causalité; Raison instrumentale; l’intégrité psychophysique;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::Filosofia;
Tipo Tese;
Data de defesa 2025-02-27;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13747;
Programa Programa de Pós-Graduação em Filosofia;


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar

Busca avançada

Navegar

Minha conta

Estatística