Autor |
Sitnievski, Natália; |
Orientador |
Martins, Maria Cristina Bohn; |
Lattes do orientador |
http://lattes.cnpq.br/5651326902924392; |
Instituição |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Título |
A representação da natureza chaquenha do século XVIII na obra do missionário Florián Paucke; |
Resumo |
Este trabalho procurou analisar de que forma a natureza do Gran Chaco Setecentista foi descrita e representada ao longo da sexta e última parte do manuscrito do jesuíta Florián Paucke, intitulado Hacia allá y para acá. Una estada entre los índios Mocobíes 1749-1767. A obra foi produzida durante o seu exílio, após a expulsão dos jesuítas da América, em 1767, e conta com diversas edições sendo que, para este trabalho, utilizamos duas delas: a de 1944 e a de 2010. A distância temporal e espacial entre o momento da escrita do relato e a experiência vivida foi marcada pela necessidade de validação do trabalho missionário por meio da prática de escrita característica da Companhia de Jesus, frente ao contexto da Polêmica do Novo Mundo da segunda metade do século XVIII. Nesse sentido, primeiramente, inserimos o manuscrito em seu contexto de produção, para, posteriormente, analisarmos quais foram as percepções de natureza, bem como os usos que dela poderiam ser feitos, retratadas pelo jesuíta. Para isso, realizamos um estudo da classificação e das categorias criadas pelo missionário para tratar a natureza chaquenha, bem como das relações entre os conhecimentos europeus e os conhecimentos indígenas dessa região, a fim de compreender como essas descrições se relacionam com os saberes científicos em voga nesse período. Na continuidade, optamos por pensar a produção iconográfica da parte analisada a partir da perspectiva fornecida pelo conceito de representação, de Roger Chartier.; |
Abstract |
Este trabajo busca analizar cómo fue descrita y representada la naturaleza del Gran Chaco del siglo XVIII a lo largo de la sexta y última parte del manuscrito del jesuita Florián Paucke, titulado Hacia allá y para acá. Una estadía entre los indios Mocobíes 1749-1767. La obra fue escrita durante su exilio, tras la expulsión de dos jesuitas de América en 1767, y cuenta con varias ediciones; para esta ocasión analizamos las ediciones de 1944 y 2010. La forma de escribir la historia y la experiencia vivida estuvo marcada por la necesidad de validar la labor misionera a través de la práctica de la escritura propia de la Compañía de Jesús, en el contexto de la Disputa por Nuevo Mundo, durante la segunda mitad del siglo XVIII. En este sentido, primero, insertamos el manuscrito en su contexto de producción, para, luego analizar sus percepciones sobre la naturaleza, así como los usos de la misma que pudieron ser fielmente retratados por el jesuita. Para ello, llevamos a cabo un estudio de las clasificaciones y categorías misioneras creadas para abordar la naturaleza del lugar, así como las relaciones entre el conocimiento europeo y el conocimiento indígena de la región, con el fin de comprender cómo se relacionan estas descripciones con el conocimiento científico en boga durante este período. A continuación, optamos por pensar la producción iconográfica de la pieza analizada desde la perspectiva que brinda el concepto de representación de Roger Chartier.; |
Palavras-chave |
Florián Paucke; Gran Chaco; Natureza; Representação; XVIII; Florian Paucke; Gran Chaco; Naturaleza; Representación; XVIII; |
Tipo |
TCC; |
Data de defesa |
2023-11-28; |
URI |
http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13284; |
Nivel |
Graduação; |
Curso |
História; |