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Relações paradiplomáticas do Estado do Rio Grande do Sul 1980-2018: o convênio de fraternidade Rio Grande do Sul-Shiga: estudo de caso

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Autor Barbachan, Natália Rigotto;
Orientador Leme, Álvaro Augusto Stumpf Paes;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/1221646060879118;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Título Relações paradiplomáticas do Estado do Rio Grande do Sul 1980-2018: o convênio de fraternidade Rio Grande do Sul-Shiga: estudo de caso;
Resumo O objetivo deste trabalho é analisar o Convênio de Fraternidade celebrado entre o Estado do Rio Grande do Sul e a Província japonesa de Shiga, especificamente para responder o questionamento acerca dos resultados efetivamente alcançados pelo Irmanamento, cobrindo o período de 1980-2018. Usa-se como embasamento teórico a teoria da interdependência complexa, que explica o aparecimento de novos atores no cenário mundial que não os entes centrais. Tal fenômeno é descrito na literatura como paradiplomacia. Verifica-se que embora o estado gaúcho tenha sido um dos pioneiros no País, na criação de uma secretaria especial para tratar de assuntos externos, a intensidade das relações externas travadas pelo Estado dependeu essencialmente da visão dos governadores. Em alguns governos foi dado grande incentivo às relações internacionais, como nos de Pedro Simon e Tarso Genro, enquanto que outros tiveram outro enfoque, priorizando outras áreas, apesar de não deixarem de atuar completamente no âmbito internacional. Verifica-se que o aparato administrativo do estado gaúcho carece de mais servidores especializados na área internacional, que formem um quadro permanente no governo visando tratar as relações internacionais como política de Estado. O Convênio celebrado, em 1980, entre o Estado gaúcho e a Província de Shiga, rendeu importantes frutos ao Estado, na forma de vários intercâmbios técnicos ao longo do período, mantendo-se atuante até o presente. Através dele desenvolveram-se dois grandes projetos: o Polo Cerâmico da Campanha e o Pró-Mar de Dentro. Observa-se que quando a paradiplomacia é valorizada obtêm-se diversos benefícios, sejam esses em novas oportunidades ou no fortalecimento das relações já existentes. Conclui-se, também, que o fenômeno paradiplomático é uma realidade crescente e que o estado do Rio Grande do Sul, ao não priorizar, dentro de suas políticas, as relações paradiplomáticas, desperdiça oportunidades, principalmente porque possui uma posição estratégica ímpar, estando no centro da América Latina, do qual pode obter benefícios na atração de investimentos e projetos de cooperação.;
Palavras-chave Interdependência complexa; Paradiplomacia; Rio Grande do Sul; Província de Shiga; Japão; Cooperação; Irmanamento;
Tipo TCC;
Data de defesa 2020-12-09;
URI http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13277;
Nivel Graduação;
Curso Relações Internacionais;


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