Resumo |
O presente trabalho buscou compreender os grupos de turma no Whatsapp em uma escola da rede privada de educação de Portão, procurando responder ao seguinte problema: Como se posicionam pais e professores sobre o uso dos grupos de turma de Whatsapp, como meio de comunicação entre escola e família? Na introdução do trabalho aponto como configurei esse tema a forma de organização da pesquisa. No capítulo seguinte apresento as bases conceituais que referenciaram o estudo. Abordei o surgimento e a caracterização da Cibercultura, informações da história do Whatsapp e de seu registro no campo educacional e escolar. Na construção desse referencial trabalhei, principalmente, com os autores: Bieging, Busarello e Ulbricht (2017), Belloni (2009), Cavalcanti et al. (2010), Couto (2014), Honorato e Reis (2014), Kenski (2003), Lévy (1999), Padilha (2016), Pereira (2015), Ribeiro e Ayres (2014), Santos e Toniosso (2014), Souza et.al (2010), Nunes (2018), Lemos (2015) e Borba e Delorme (2017). Vale ressaltar que devido à escassez de produção teórica que enfatizem o assunto investigado, busquei informações sobre o uso de grupos de whatsapp, também em sites de escolas, blogs, revistas e vídeos. O capítulo 3, explica a configuração da pesquisa de campo, realizada em uma escola da rede privada de educação do município de Portão. O estudo alinha-se às perspectivas qualitativas de pesquisa em educação. Foram feitas entrevistas com professoras e enviado questionários respondidos pelas famílias, de turmas de Infantil II, III e IV. A principal intenção que orientou a coleta de dados foi saber como se posicionam pais e professores sobre os grupos de turma no Whatsapp como uma possibilidade de meio de comunicação entre escola e família. A pesquisa mostrou, após a análise dos dados, que os grupos de turma no Whatsapp, apresentam aspectos de agilidade da comunicação escola-família, a partir do ponto de vistas dos pais e da maioria das professoras. Porém, o Whatsapp ainda é mais utilizado, como um canal de troca de informações, somente. Não como um meio de qualificar as relações entre escola e família, compartilhamento de ideias, discussões de assuntos que dizem respeito à relação entre família e escola. Portanto, é perceptível que ainda são necessários alguns ajustes para que de fato o aplicativo se torne um mediador da comunicação e da relação entre escola e família. Um dos aspectos que pode ser apontado nessa direção é a necessidade de diálogo e de maior participação especialmente das famílias na gestão do uso dos grupos de whatsapp. Outro aspecto que merece destaque é a carência de estudos que analisem o uso das redes sociais como forma de comunicação e incremento das relações escola-família.; |