| Autor | Arnold, Rafaela Kinnemann; |
| Orientador | Adam, Gabriel Pessin; |
| Lattes do orientador | http://lattes.cnpq.br/3110982473030814; |
| Instituição | Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
| Título | O corpo feminino como território para conquista: o uso do estupro como arma de guerra em Ruanda e Bósnia-Herzegovina; |
| Resumo | O uso do estupro como arma de guerra pode ser observado, através dos séculos, mundialmente. Porém a partir da guerra da Bósnia-Herzegovina (1992- 1995) e da guerra de Ruanda (1994) é observado o uso do estupro em massa para atingir toda uma cultura. As mulheres bósnias e as mulheres Tutsi foram vitimizadas devido ao seu gênero e a sua etnia, submetidas a incontáveis abusos e violações. Devido ao caráter étnico destes conflitos, as vítimas eram escolhidas não apenas devido ao seu gênero, mas também devido a sua etnia. A análise das situações exemplifica o porquê destes dois fatores serem intrínsecos e indispensáveis para a compreensão dos eventos que transcorreram ao longo destas guerras. Justamente por causa deste caráter interseccional, o uso do estupro nestes casos foi considerado como genocida, estabelecendo um novo paradigma no Direito Internacional. Ruanda e Bósnia trouxeram o tema de estupro como arma de guerra para o centro das discussões internacionais e impactaram como o mundo enxerga tal assunto. Mesmo assim, as sobreviventes ainda encontram dificuldade em reintegrar-se à sociedade, evidenciando que o esforço relacionado às consequências destas guerras deve ser contínuo.; |
| Palavras-chave | Estupro; Etnia; Gênero; Ruanda; Bósnia-Herzegovina; |
| Tipo | TCC; |
| Data de defesa | 2020-12-11; |
| URI | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11446; |
| Nivel | Graduação; |
| Curso | Relações Internacionais; |