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Uma ética da felicidade na iminência da morte em Michel de Montaigne

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Autor Bonfanti, Janete Maria;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/3571837253886389;
Orientador Rohden, Luiz;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/8262728507671434;
Co-orientador Birchal, Telma de Souza;
Lattes do co-orientador http://lattes.cnpq.br/4689493748421012;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título Uma ética da felicidade na iminência da morte em Michel de Montaigne;
Resumo A tese objetiva mostrar nos Ensaios, de Michel de Montaigne, uma concepção original de felicidade, como experiência ética do homem - um ser finito e imperfeito. A finitude será identificada a partir de algumas de suas formas: a morte, a corporeidade, a dor, o prazer e a contingência (Fortuna). Malgrado o vazio e a finitude que marca o homem e sua condição, há a possibilidade de lhe restituir a plenitude na experiência de ser humano (comum e não deus), portanto. Na sabedoria da existência concreta e fugidia, atrelada à capacidade de julgar de cada um, reside a possibilidade de uma vida feliz apesar e mediante a passagem do/no tempo e a morte. O que significa dizer que a felicidade em Montaigne é uma questão de opinião e representação, mas também de experiência de união de corpo e alma a um só tempo coadunando prazer e virtude. A análise do tema será feita a partir da interpretação de capítulos escolhidos dos Ensaios: Apologia de Raymond Sebond (II, 12), Que o gosto dos bens e dos males depende em boa parte da opinião que temos deles (I, 14) e Da Experiência (III, 13) em diálogo com alguns dos seus intérpretes.;
Abstract This thesis aims at showing, in Michel de Montaigne’s Essays, an original conception of happiness as an ethical experience of humans - finite and imperfect beings. Finiteness can be identified in different forms: death, corporeality, pain, pleasure and the contingency (fortune). Despite the emptiness and finiteness which define humans and their condition, there is a possibility to fill this existential void through the human experience itself (by simply being a regular human, not divine). Humans find a possibility of being happy while passing through time and death with the wisdom of concrete and ephemeral existence, together with one’s individual ability of judgment. This means that happiness, for Montaigne, is a matter of opinion and representation, but also the experience of union of body and soul in one time combining pleasure and virtue. This analysis will be made from the interpretation of selected chapters of the Essays: Apology for Raymond Sebond (II, 12), That the taste of goods or evils doth greatly depend on the opinion we have of them (I, 14) and Of experience (III, 13) in dialogue with some previous reflections by other authors.;
Palavras-chave Soul; Body; Death; Happiness; Ethics; Alma; Corpo; Morte; Felicidade; Ética; Montaigne;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::Filosofia;
Tipo Tese;
Data de defesa 2014;
Agência de fomento UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4507;
Programa Programa de Pós-Graduação em Filosofia;


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