Resumo:
A presente Tese apresenta os processos de ruptura e continuidade como o caráter próprio do dizer filosófico que, focado com e pelo círculo hermenêutico, por princípio, possibilitam compreendermos, como seres humanos, à nossa própria existência, enquanto positividade ontológica instauradora de sentidos, junto com a totalidade relacional dos sentidos instaurados. Da mesma forma, esse articular entre os âmbitos nos possibilita colocar a Hermenêutica como o centro das questões tematizadas pelo dizer filosófico como um todo. O marco teórico da Tese parte de Heidegger e Gadamer, passando pela recepção crítica de Coreth, Bleicher, Grondin, Figal, Palmer, Stein, Rohden e Custódio. As investigações, parciais e provisórias, apontam no sentido de que os processos de ruptura e continuidade, ínsitos ao dizer filosófico, se constituem na abertura por onde podem fluir os sentidos da existência, como a experiência mesma de instaurar sentidos, enquanto, existencialmente, o próprio ser-no-mundo se oculta e desvela, no homem e pelo homem.