Resumo:
Esta tese tem por objetivo compreender as apropriações e ressignificações que foram feitas do conceito comunero – empregado pela primeira vez nas revoltas comuneras
de Castela (1520-1522) – pelos diferentes atores sociais envolvidos nos levantes rebeldes ocorridos no Paraguai colonial. Para tanto, reconstituímos e analisamos os processos das três revoltas que têm sido referidas como movimentos comuneros
pela historiografia e, fundamentados nos pressupostos teórico-metodológicos de Quentin Skinner e de Michel de Certeau, questionamos esta interpretação consolidada e largamente difundida.