Resumo:
A presente tese analisa a experiência com a lepra de doentes do Rio Grande do Sul isolados no Hospital Colônia Itapuã. Procurou-se discutir o processo de isolamento, exclusão e reconstrução da vida na Instituição. Fundado em 1940 o Leprosário isolou doentes de todo o Estado, alguns destes antigos enfermos ainda vivem no Hospital e através da história oral foi possível registrar suas experiências. Do mesmo modo foi possível contatar pessoas que deixaram o Leprosário, assim por meio de duas distintas trajetórias analisou-se o drama médico-social que representava um diagnóstico de lepra há apenas algumas décadas atrás. Lori e GM são os personagens principais desta trama. Ela moradora mais antiga do Itapuã, tem sua história pessoal intimamente ligada à história da Instituição; ele internado nos anos de 1940, vive fora do Hospital há mais de 50 anos, mas sua trajetória foi bastante marcada pela passagem pelo Leprosário e o convívio com esta lembrança. O olhar voltado para estes micro-universos individuais teve a p