Resumo:
No Brasil, até meados do século XIX, o atendimento à criança pequena longe da mãe era quase inexistente, não sendo fruto das propostas políticas. A partir da concepção de infância, enquanto fase diferenciada que emergiu na sociedade contemporânea (século XX), despertou-se o interesse pela criança e sua assistência enquanto preocupação pública, tanto na produção de serviço e espaços que dessem conta dessa demanda, quanto nas propostas políticas apresentadas à sociedade. Podemos considerar alguns momentos históricos como marco para o real reconhecimento descoberta da criança numa perspectiva cidadã, entre eles cita-se a Declaração dos Direitos da Criança (1959) e no Brasil a promulgação da Constituição Federal (1988). A presente dissertação é fruto da pesquisa realizada no curso de Mestrado em Educação na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, no período de 2006 a 2008, e aborda a discussão sobre a materialização das políticas públicas para infância na sociedade contemporânea, considerando-as numa perspectiva c