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Multiplicadores fiscais do governo central do Brasil: efeito de choque identificado via abordagem narrativa

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Autor Bertussi, Luís Antônio Sleimann;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/4530260972271899;
Orientador Triches, Divanildo;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/2318491480208879;
Co-orientador Dizioli, Allan Gloe;
Lattes do co-orientador http://lattes.cnpq.br/5887093470787355;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Gestão e Negócios;
Idioma pt_BR;
Título Multiplicadores fiscais do governo central do Brasil: efeito de choque identificado via abordagem narrativa;
Resumo O estudo tem por objetivo estimar os multiplicadores fiscais dos gastos do Governo Central do Brasil para diferentes estados da economia e diferentes regimes monetários no período de 2000 a 2018. O estudo inova com a utilização de uma série de gasto exógena construída com a abordagem narrativa proposta por Romer e Romer (2010), Favero e Giavazzi (2012) Ramey e Zubairy (2018). Para a primeira etapa são utilizados os modelos: (i) Jordà Local Projections Method (LP), (ii) VAR Bayesiano – BVAR e, (iii) VAR estrutural – SVAR para estimar os efeitos multiplicadores com três especificações diferentes para dados trimestrais: (i) gasto exógeno, gastos do governo e produto, (ii) gastos do governo e produto e, (iii) gasto exógeno e produto. Para a segunda etapa, o gasto exógeno será utilizado com instrumento para as estimativas dos multiplicadores com base de dados mensais e em diferentes estados da economia e diferentes regimes monetários com a utilização de variáveis instrumentais e o método de Jordà. Os multiplicadores são calculados em forma de integral, sem a utilização de conversões em logaritmos, seguindo Gordon e Krenn (2010), evitando viés nas estimações. De modo geral os principais resultados encontrados são que os multiplicadores fiscais apresentam estimativas menores do que a unidade. Para estimativas com dados trimestrais, com gastos exógenos e sem considerar o estado da economia os multiplicadores foram de 0,48 e 0,83 para os períodos de um e dois anos, e maiores do que a unidade (1,14 e 1,31) para três e quatro anos, com possível viés nestes últimos resultados em função de não considerar o estado da economia. Para choques de gastos do governo os multiplicadores atingem 0,92 no terceiro ano com método de Jordà Local Projection. Ainda, observa-se um viés de baixa nas estimativas com modelos SVAR e BVAR. Para dados mensais os resultados encontrados demonstram que os multiplicadores não são maiores do que a unidade nos diferentes estados da economia e nem em períodos em que a taxa de juros esteja abaixo da sua tendência de longo prazo. Observa-se que somente choques na variável exógena não sejam capazes de aumentar os efeitos multiplicadores no curto prazo em diferentes estados da economia, podendo ainda, não serem considerados diferentes de zero nas estimativas dos coeficientes com utilização de gastos nominais do governo. Ainda, comprova-se o viés de alta do tamanho dos multiplicadores quando da utilização de gastos primários nas estimativas. De regra, os multiplicadores são maiores (0,87) em períodos de ociosidade da economia do que em períodos de expansão. Para diferentes regimes monetários, com juros baixos, o multiplicador atingiu no máximo 0,57. Por fim, os multiplicadores, na grande maioria, não apresentam diferença estatística entre os diferentes estados da economia.;
Abstract The study aims to estimate the fiscal multipliers of the central government of Brazil’s expenditures for different states of the economy and different monetary regimes in the period from 2000 to 2018. The study innovates with the use of an exogenous expenditures series built with the narrative approach proposed by Romer and Romer (2010), Favero and Giavazzi (2012) Ramey and Zubairy (2018). For the first stage, the models are: (i) Local Projection Method (LP), (ii) Bayesian VAR - BVAR and, (iii) Structural VAR - SVAR to estimate the multiplier effects with three different patterns for quarterly data: (i) exogenous expenditures, government expenditures and product, (ii) government expenditures and product, and (iii) exogenous expenditures and product. For a second stage, exogenous expenditure will be used as an instrument for estimating multipliers based on monthly data and in different states of the economy and different monetary regimes using instrumental variables and the Jordan method. Multipliers are calculated in form of integral, without using conversions in logarithm, following Gordon and Krenn (2010), avoiding bias in estimates. In general, the main results found are that the fiscal multipliers have estimates lower than unity. For estimates with quarterly data, with exogenous expenditures and without considering the state of the economy, the multipliers were 0.48 and 0.83 for the periods of one and two years, and greater than unity (1.14 and 1.31 ) for three and four years, with possible bias in these last results due to not considering the state of the economy. For government expenditure shocks, the multipliers reach 0.92 in the third year with the Jordà Local Projection method. Still, a downward bias is observed in the estimates with SVAR and BVAR models. For monthly data, the results show that the multipliers are not greater than unity in the different states of the economy or in periods when the interest rate is below its long-term trend. It is observed that only shocks in the exogenous variable are not able to increase the multiplier effects in the short term in different states of the economy, and may also not be considered different from zero in the estimates of the coefficients with the use of nominal government expenditures. Furthermore, there is evidence of an upward bias in the size of the multipliers when using primary expenditures in the estimates. As a rule, multipliers are higher (0.87) in periods of slack of the economy than in periods of expansion. For different monetary regimes, with low interest rates, the multiplier reached a maximum of 0.57. Finally, multipliers, in the vast majority, do not show statistical difference between the different states of the economy.;
Palavras-chave Multiplicador fiscal; Política fiscal; Abordagem narrativa; Fiscal multipliers; Fiscal policy; Narrative approach;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Economia;
Tipo Tese;
Data de defesa 2020-05-20;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9237;
Programa Programa de Pós-Graduação em Economia;


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