RDBU| Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos

Quem são as mães (a)típicas? Uma análise de teses e dissertações entre 2013 e 2024 sobre a relação inclusão-família-escola

Mostrar registro simples

Autor Marques, Rosemary Kennedy José dos Santos;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/2927750196011640;
Orientador Dal’Igna, Maria Cláudia;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/9564879599544686;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título Quem são as mães (a)típicas? Uma análise de teses e dissertações entre 2013 e 2024 sobre a relação inclusão-família-escola;
Resumo Que sentidos sobre inclusão e relação família-escola, atravessados pela chamada maternidade atípica, são construídos e veiculados nas pesquisas em Educação de 2013 a 2024? E de que modos esses sentidos operam e como posicionam a chamada maternidade atípica na relação com a inclusão e na relação família-escola? Estas perguntas orientam esta pesquisa, embasada nos seguintes campos teóricos: estudos sobre inclusão, estudos sobre relação família-escola e Estudos de Gênero, em articulação com a perspectiva pós-estruturalista. Para cumprir os objetivos e responder às perguntas, adota-se como procedimento metodológico a metapesquisa. A partir dos campos teóricos supracitados, o estudo opera com os conceitos de inclusão, norma, gênero, maternidade e relação família-escola para questionar essencialismos e naturalizações sobre maternidade atípica. Para a análise, organizam-se duas categorias: (1) mães típicas e atípicas, interdependência que produz uma identidade materna deficiente. Nesta categoria, articulando maternidade atípica, inclusão e relação família-escola, identificam-se dois movimentos nas pesquisas analisadas: (a) há desigualdade na inclusão escolar e nos modos da relação que se estabelece entre família-escola, reforçada pela chamada maternidade atípica; (b) as normas estabelecidas pela escola acabam por regular a conduta dos/as filhos/as e das mulheres-mães atípicas, a partir do que se espera ser socialmente aceitável para eles/as e para elas, como mães que se relacionam com a escola; (2) mães atípicas que (não) amam incondicionalmente: reflexões sobre a produção de um modelo materno-inclusivo. Nesta categoria, são questionadas, a partir das pesquisas analisadas, normas que regulam modos de ser e maternar da mulher-mãe de crianças com deficiência deste tempo, conduzindo a conduta das mães. Além disso, são problematizadas as exigências impostas às mulheres-mães para que adotem, simultaneamente, uma postura abnegada e produtiva, capaz de lidar com riscos e incertezas, bem como de elaborar estratégias individuais e coletivas para enfrentar as dificuldades decorrentes da deficiência e das doenças raras de seus/as filhos/as. Deste modo, sustenta-se a tese de que a chamada maternidade atípica é uma condição política que produz efeitos sobre as mulheres-mães, intensificando suas responsabilidades individuais sobre maternar e sobre os processos escolares dos/as filhos/as. A maternidade atípica está alicerçada em um modelo materno-inclusivo que regula e exacerba as relações entre as escolas e as mães atípicas, historicamente permeadas por desafios.;
Abstract What senses about inclusion and the family-school relationship, permeated by the called “atypical motherhood”, are built and spread in Education research from 2013 to 2024? And in what ways do these senses operate and how do they establish the called “atypical motherhood” in relation to inclusion and the family-school relationship? These questions guide this research, based on the following theoretical fields: studies on inclusion, studies on the family-school relationship, Gender Studies, in articulation with the post-structuralist perspective. To achieve the objectives and answer the questions, meta-research is adopted as a methodological procedure. Based on the theoretical fields previously mentioned, this study operates with the concepts of inclusion, norm, gender, motherhood, and family-school relationship to question essentialisms and naturalizations about atypical motherhood. For the analysis, two categories are organized: (1) typical and atypical mothers: correlation that produces a deficient maternal identity. In this category, articulating atypical motherhood with inclusion and the family-school relationship, two movements are identified in the analyzed research: (a) there is inequality in school inclusion and in the modes of the relationship established between family and school, reinforced by the called atypical motherhood; (b) the norms established by the school end up regulating the behavior of atypical children and women-mothers, based on what is expected to be socially acceptable for them and for the mothers who are related to the school; (2) atypical mothers who (do not) love unconditionally: thoughts on the production of a maternalinclusive model. Considering the analyzed research, in this category, the norms that regulate women-mothers of children with disabilities ways of being and mothering, in this time period, and norms that guide the behavior of mothers are questioned. Furthermore, the demands for women-mothers to assume a selfless and, at the same time, productive posture, being able to respond to risks, uncertainties, and to formulate individual and collective strategies to overcome difficulties due to the condition of disability and rare diseases of their children are also problematized. Therefore, the research supports the following thesis: the “atypical motherhood”, as called, is a political condition that produces effects on women-mothers, intensifying their individual responsibilities regarding their mothering and the school processes of their children. Atypical motherhood is based on a maternal-inclusive model that regulates and exacerbates relationships between schools and atypical mothers, historic ally filled with challenges.; ¿Qué sentidos sobre inclusión y relación familia-escuela, atravesados por la llamada maternidad atípica, se construyen y vinculan en las investigaciones en Educación de 2013 a 2024? Y ¿de qué manera estos sentidos operan y cómo posicionan a la llamada maternidad atípica en la relación con la inclusión y la relación familia-escuela? Estas preguntas orientan esta investigación, basada en los siguientes campos teóricos: estudios sobre inclusión, estudios sobre relación familia-escuela, estudios de género, en articulación con la perspectiva posestructuralista. Para cumplir los objetivos y responder a las preguntas, se adopta como procedimiento metodológico la metainvestigación. A partir de los campos teóricos mencionados, el estudio opera con los conceptos de inclusión, norma, género, maternidad y relación familia-escuela para cuestionar esencialismos y naturalizaciones sobre la maternidad atípica. Para el análisis, se organizan dos categorías: (1) madres típicas y atípicas: interdependencia que produce una identidad materna deficiente. En esta categoría, articulando la maternidad atípica con la inclusión y la relación familia-escuela, se identifican dos movimientos en las investigaciones analizadas: (a) hay desigualdad en la inclusión escolar y en los modos de la relación que se establece entre familiaescuela, reforzada por la llamada maternidad atípica; (b) las normas establecidas por la escuela acaban por regular la conducta de los/as hijos/as y de las mujeres-madres atípicas, a partir de lo que se espera ser socialmente aceptable para ellos/as y para ellas como madres que se relacionan con la escuela; (2) madres atípicas que (no) aman incondicionalmente: reflexiones sobre la producción de un modelo maternoinclusivo. En esta categoría, se cuestionan, a partir de las investigaciones analizadas, normas que regulan modos de ser y maternar de la mujer-madre de niño/a con discapacidad de este tiempo, conduciendo a la conducta de las madres. Además son problematizadas las exigencias impuestas a las mujeres-madres para que asuman una postura abnegada y productiva, capaces de lidiar con los riesgos, incertidumbres bien como de elaborar estrategias individuales y colectivas para enfrentar las dificultades y resultantes de la condición de discapacidad y enfermedades raras de los/as hijos/as. Deste modo, se sostiene la siguiente tesis: la llamada maternidad atípica es una condición política que produce efectos sobre las mujeres-madres, intensificando sus responsabilidades individuales sobre maternar y sobre los procesos escolares de los/as hijos/as. La maternidad atípica está basada en un modelo materno-inclusivo que regula y exacerba relaciones entre las escuelas y las madres atípicas, históricamente permeadas por desafíos.;
Palavras-chave Maternidade; Inclusão; Família; Escola; Maternidade atípica; Metapesquisa; Motherhood; Inclusion; Family; School; Atypical motherhood; Metaresearch; Maternidad; Inclusión; Familia; Escuela; Metainvestigación;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::Educação;
Tipo Tese;
Data de defesa 2025-06-25;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13899;
Programa Programa de Pós-Graduação em Educação;


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar

Busca avançada

Navegar

Minha conta

Estatística