Resumo:
Esta pesquisa visa teorizar e compreender os contágios emergentes do jogar no TikTok, oferecendo insights sobre a autenticação das técnicas e percepções das imagens videojográficas (Bittencourt, 2018) nos filtros jogáveis. Partindo de uma análise das dimensões do audiovisual propostas por Kilpp (2010), o estudo busca estabelecer uma base sólida para o desenvolvimento da investigação, autenticando as audiovisualidades do objeto. A pesquisa utiliza o método das imagens videojográficas de Bittencourt (2018) para desmembrar os filtros jogáveis (objeto de estudo) em suas camadas maquínica, audiovisual e lúdica, explorando os contágios temporais e técnicos presentes nos filtros jogáveis. Por meio da arqueologia da mídia, busca-se reconstruir e compreender os rastros tecnoculturais, traçando o desenvolvimento das técnicas de imagens até os filtros jogáveis e identificando pontos de virada relevantes. Para a coleta e análise dos dados, adota-se uma abordagem cartográfica, combinada com o agir arqueológico (Fischer, 2015), que permite registrar e autenticar as camadas de contágio presentes nas imagens produzidas pelo TikTok. Por fim, a metodologia das molduras de Kilpp (2010) é empregada para analisar e descrever as diferentes camadas e molduramentos de elementos presentes nas imagens, considerando suas especificidades técnicas, estéticas, culturais e comunicacionais. Por meio desses construtos direcionados, a pesquisa busca responder à pergunta e aos objetivos estabelecidos, contribuindo para uma compreensão mais ampla dos contágios do jogar no TikTok e suas implicações na cultura do software computacional e na produção de imagens videojográficas.