Autor |
Pasqualotto, Fernando Luis; |
Lattes do autor |
http://lattes.cnpq.br/8873252809361965; |
Orientador |
Tutikian, Bernardo Fonseca; |
Lattes do orientador |
http://lattes.cnpq.br/9916860252080305; |
Co-orientador |
Gil, Augusto Masiero; |
Lattes do co-orientador |
http://lattes.cnpq.br/9154383634208916; |
Instituição |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Sigla da instituição |
Unisinos; |
País da instituição |
Brasil; |
Instituto/Departamento |
Escola Politécnica; |
Idioma |
pt_BR; |
Título |
Avaliação da segurança contra incêndios de sistemas de compartimentação vertical em fachadas cortina; |
Resumo |
A ampla aplicação de fachadas envidraçadas em edifícios verticais traz uma
preocupação quando se trata de segurança contra incêndios. Devido à facilidade com
que esse sistema perde sua integridade, é gerado um canal facilitador para propagação
do fogo, ocasionado a perda de compartimentação dos ambientes. Visando garantir a
compartimentação de ambientes em edificações que possuem esse tipo de elemento
construtivo, as instruções técnicas brasileiras definem medidas de proteção passiva,
como selagem corta fogo, prolongamentos horizontais de lajes de 0,90 m e paredes
verticais de 1,20 m utilizando materiais incombustíveis. Em diversos países é de
conhecimento que a selagem corta fogo entre pavimentos é uma medida eficaz para
evitar a propagação interna vertical do fogo, se tornando uma medida de proteção
passiva necessária em fachadas cortina. Entretanto, ainda há discussões em relação a
quais são as dimensões eficazes dos prolongamentos horizontais e verticais que visam
barrar a propagação externa do fogo. O presente trabalho apresenta uma avaliação
sobre o comportamento de diferentes modelos de compartimentação vertical, em
fachadas cortina, de acordo com o ensaio ASTM E2307 (ASTM, 2020), por meio de
simulação computacional utilizando o software Pyrosim/FDS®. Após calibração do
modelo computacional, foram simulados oito modelos de compartimentação, sendo
quatro utilizando projeções verticais atrás da fachada cortina e quatro utilizando
prolongamentos horizontais da laje entre os pavimentos. Após análise dos resultados,
constatou-se que compartimentações baseadas em prolongamentos horizontais
apresentaram maior eficácia com menor dimensão quando comparadas com projeções
verticais. Um prolongamento horizontal de 0,90 m tem a capacidade de isolar o
pavimento superior do inferior. Um prolongamento horizontal de 0,60 m tem uma
eficácia superior a uma projeção vertical de 1,20 m. Um prolongamento horizontal de
0,40 m tem uma eficácia próxima a uma projeção vertical de 1,20 m. Portanto, no Brasil,
os modelos de compartimentação exigidos através das instruções técnicas não
apresentam a mesma eficácia quando comparados entre si.; |
Abstract |
The wide application of glass facades in vertical buildings is a concern when it
comes to fire safety. This system loses its integrity easily and facilitates the spread of
fire between vertical compartments. In order to guarantee the vertical isolation of
adjacent compartments in this type of building, Brazilian standards provides passive
protection provisions, such as fireproof sealing, horizontal extensions of 0.90 m and
vertical extensions of 1.20 m, using non-combustible elements. In several countries, it
is well known that sealing fire between floors is an effective measure to prevent the
internal vertical spread of fire which become a necessary passive protection measure
in curtain walls. However, there has been limited consensus regarding the dimensions,
position, and shape of these horizontal and vertical extensions. This study presents an
assessment of the fire behavior of different vertical compartment models with curtain
walls according to the ASTM E2307 (ASTM, 2020) test using Pyrosim / FDS® software.
After model calibration, eight compartment models were simulated, four using vertical
projection and four using horizontal extension. Results showed that compartments with
horizontal extensions were more effective with smaller dimensions when compared to
vertical projections. A horizontal extension of 0.90 m has the ability to isolate the
spread of fire between two adjacent rooms. A horizontal extension of 0.60 m is more
effective than a vertical projection of 1.20 m. A horizontal extension of 0.40 m has an
efficiency close to a vertical projection of 1.20 m. Therefore, current requirements by
Brazilian standards do not present the same effectiveness when compared to each
other.; |
Palavras-chave |
Fachada de vidro; Propagação vertical; Simulação computacional; Glass façade; Vertical propagation; Computational simulation; |
Área(s) do conhecimento |
ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Arquitetura e Urbanismo; |
Tipo |
Dissertação; |
Data de defesa |
2020-11-26; |
Agência de fomento |
Nenhuma; |
Direitos de acesso |
openAccess; |
URI |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9531; |
Programa |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo; |