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Prevalência de dor musculoesquelética e fatores associados em acadêmicos da área da saúde de uma universidade do centro-oeste brasileiro

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Autor Azevedo, Danyelly Rodrigues Machado;
Orientador Paniz, Vera Maria Vieira;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/6463136970645518;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Saúde;
Idioma pt_BR;
Título Prevalência de dor musculoesquelética e fatores associados em acadêmicos da área da saúde de uma universidade do centro-oeste brasileiro;
Resumo Objetivos: Analisar a prevalência de dor musculoesquelética e fatores associados em estudantes da área da saúde da Universidade de Rio Verde/GO. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com 2295 universitários de ambos os sexos e idade igual ou maior a 18 anos. Os estudantes responderam a um questionário autoadministrável, padronizado e pré-testado, tendo como desfecho a dor musculoesquelética em membros superiores, tronco e membros inferiores, ocorrendo frequentemente ou sempre, durante os últimos 12 meses, mensurada por meio do Questionário Nórdico. Para análise das associações com as variáveis sociodemográficas, comportamentais, nutricional e de saúde foi utilizada a regressão de Poisson com variância robusta estratificada por sexo. Resultados: Verificou-se maior prevalência de dor musculoesquelética em mulheres do que em homems. Dentre os acadêmicos do sexo masculino e feminino analisados, 20,3% (IC95%: 17,2-23,3) e 35,4% (IC95%: 33,0-37,7), respectivamente, relataram dor musculoesquelética em membros superiores, 23,2% (IC95%: 20,0- 26,3) e 38,9% (IC95%: 36,5-41,3) na região do tronco e 16,5% (IC95%: 13,7-19,3) e 20,5% (IC95%: 18,5-22,5) em membros inferiores. Entre as acadêmicas, após ajuste na análise multivariada, confirmou-se uma associação estatisticamente significativa entre tipo de curso, períodos finais do curso, trabalho remunerado, comportamento sedentário e pior autopercepção de saúde com a ocorrência de dor em membros superiores. Na região do tronco observou-se associação independente das variáveis curso, comportamento sedentário e pior autopercepção de saúde. Os fatores associados com a dor em membros inferiores foram trabalho, prática de atividade física, comportamento sedentário, pior autopercepção de saúde e presença de obesidade. A análise ajustada também foi explorada para participantes do sexo masculino, contudo não foi possível confirmar a significância estatística após ajuste. Conclusão: A prevalência de DME foi elevada para todos os seguimentos corporais investigados, sendo maior na região do tronco e dos membros superiores, especialmente nas mulheres. Destacam-se como grupos mais vulneráveis a DME as acadêmicas dos períodos finais do curso, com trabalho remunerado, com comportamento sedentário e com sobrepeso ou obesidade.;
Abstract Objectives: To analyze the prevalence of musculoskeletal pain and associated factors in health students at the University of Rio Verde/GO. Methods: This is a cross-sectional study, with 2295 university students of both sexes and age 18 or older. Students answered a self-administered, standardized and pretested questionnaire, having as an outcome musculoskeletal pain in upper limbs, trunk and lower limbs, occurring frequently or always, during the last 12 months, measured by means of the Nordic Questionnaire. For analysis of associations with sociodemographic, behavioral, nutritional and health variables, Poisson regression with robust variance stratified by sex was used. Results: There was a higher prevalence of musculoskeletal pain in women than in men. Among the male and female academics analyzed, 20.3% (95% CI: 17.2-23.3) and 35.4% (95% CI: 33.0-37.7), respectively, reported musculoskeletal pain in upper limbs, 23.2% (95% CI: 20.0-26.3) and 38.9% (95% CI: 36.5-41.3) in the trunk region and 16.5% (95% CI: 13.7-19.3) and 20.5% (95% CI: 18.5-22.5) in the lower limbs. Among the academics, after adjusting the multivariate analysis, it was confirmed a statistically significant association between type of course, final periods of the course, paid work, sedentary behavior and worse health self-perception with the occurrence of pain in upper limbs. In the trunk region, an independent association of course variables, sedentary behavior and worse health self-perception was observed. The factors associated with pain in lower limbs were work, physical activity, sedentary behavior, worse health self-perception and presence of obesity. The adjusted analysis was also explored for male participants, however it was not possible to confirm the statistical significance after adjustment. Conclusion: The prevalence of EMD was high for all body segments investigated, being higher in the trunk and upper limb region, especially in women. The most vulnerable groups to EMD are the academics of the final periods of the course, with paid work, sedentary behavior and overweight or obesity.;
Palavras-chave Dor musculoesquelética; Estudantes de ciências da saúde; Fatores de risco; Musculoskeletal pain; Health science students; Risk factors;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências da Saúde::Saúde Coletiva;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2020-04-16;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9423;
Programa Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva;


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