Resumo:
“Os graves problemas da exaustão dos recursos naturais e do saque dos ecossistemas ainda não estão satisfatoriamente investigados, devido às diferenças de formas de expressão comunicativa entre a natureza e o homem ou ainda por interesses econômicos imediatos particulares. Felizmente uma nova área de pesquisa está se abrindo para o historiador no campo das temáticas ambientais, ou seja, um estudo e uma análise da forma como os homens instituem suas relações sociais e seu modo de produção. Este último está diretamente ligado a um conceito holístico de investigação extremamente dinâmica das interações homem/natureza.” (CORTEZ, A. T. C. 2011).
Com o aumento das densidades das populações humanas e sua organização em comunidades sociais, cada vez mais aperfeiçoadas, estas rapidamente dispuseram de um poder crescente à medida que os seus recursos técnicos se desenvolviam. Tais fatos refletiam em uma maior pressão sobre o meio ambiente, onde a exploração dos recursos naturais e os diferentes tipos de rejeitos oriundos das diversas atividades transformaram completamente as paisagens originais num processo de contínua degradação (CORTEZ, A. T. C. 2011).