Resumo |
A aromaterapia faz parte das chamadas Práticas Integrativas e Complementares (PIC) e vem se mostrando uma prática útil para utilização em obstetrícia como um método não-farmacológico de alívio da dor. Porém, não existem estudos brasileiros e são poucos os estudos internacionais que avaliam a eficácia e os efeitos da aromaterapia no trabalho de parto e parto utilizando métodos adequados. Por isso, considera-se importante resgatar o que tem sido pesquisado sobre o assunto internacionalmente e sintetizar em um único trabalho. Logo, o objetivo do presente trabalho é analisar a utilização da aromaterapia no trabalho de parto e parto. Para suprir o objetivo proposto, essa pesquisa teve como percurso metodológico uma revisão integrativa, conforme proposta de Cooper. O recorte temporal foram pesquisas dos últimos dez anos, coletadas nas seguintes bases de dados: Web of Science, Scopus, SciELO, PubMed e PubMed Central, através de seus respectivos sites; CINAHL with full text e Medline Complete através do agregador de conteúdo EBSCO host. No total, foram incluídos 7 artigos. Os óleos essenciais analisados pelas pesquisas foram: laranja amarga, camomila-romana, sálvia esclaréia, olíbano, lavanda augustifolium e lavanda stoechas, tangerina e jasmin. As mais frequentes indicações da prática da aromaterapia foram: alívio da dor, relaxamento e redução da ansiedade, estresse e medo, seguidas de satisfação materna, diminuição da duração do primeiro estágio do parto, indução e/ou estimulação do parto e retenção de placenta. Conclui-se que a aromaterapia quando utilizada com os óleos essenciais citados na presente revisão promove efeitos físicos e psicológicos positivos sobre a saúde materna. Portanto, sugere-se uma maior implementação dessa prática integrativa e complementar nos centros obstétricos brasileiros, visto que é uma estratégia com eficácia comprovada por estudos com nível de evidência 2, tem baixo custo, fácil aplicabilidade e é uma prática não-invasiva.; |