Resumo |
Trata-se de um estudo de revisão integrativa de trabalhos científicos, publicados no período de 2011 a 2015, que abordem a temática da laceração perineal relacionada ao parto vaginal e a atuação da enfermagem obstétrica. Objetivo: Objetiva-se identificar fatores associados à laceração perineal grave, oferecer subsídios para o manejo do trabalho de parto baseado em evidências científicas, bem como identificar cuidados de enfermagem frente às lacerações. Métodos: Realizou-se uma pesquisa qualitativa com ênfase na revisão integrativa em bancos de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. Os descritores utilizados foram: Parto; Períneo; Lacerações; Trauma Perineal e Enfermagem Obstétrica, preferiu-se produções no idioma português. Resultados: Evidenciou-se que o peso neonatal acima de 3300g e a primiparidade são fatores de risco para lacerações de períneo. Nulíparas, mulheres com idade gestacional inferior a 37 semanas e mãe adolescentes têm maior probabilidade de serem submetidas à episiotomia.Observou-se menor incidência de episiotomias nos partos assistidos por enfermeiras obstétricas, sem incremento nas taxas de lacerações perineais graves. Ressalta-se ainda, que a dor no puerpério esteve mais associada à episiotomia se comparada às lacerações espontâneas e o uso da crioterapia para alívio de dor perineal na ocorrência de trauma perineal. Conclusão: Identificou-se fatores associados às lacerações perineais, evidenciou-se subsídios para o manejo do trabalho de parto e descreveu-se cuidados perineais frente à ocorrência de lacerações, sob a ótica do enfermeiro obstétrico.; |