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Alimentação saudável na infância: as representações sociais de pais e/ou responsáveis e de escolares do primeiro ano do ensino fundamental

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Autor Silveira, Cláudia Lilian Witt da;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/5438558858156911;
Orientador Gonçalves, Tonantzin Ribeiro;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/6650257755307637;
Co-orientador Henn, Ruth Liane;
Lattes do co-orientador http://lattes.cnpq.br/2594640651255954;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Saúde;
Idioma pt_BR;
Título Alimentação saudável na infância: as representações sociais de pais e/ou responsáveis e de escolares do primeiro ano do ensino fundamental;
Resumo A alimentação saudável tem sido muito debatida atualmente, principalmente entre crianças. Os hábitos alimentares têm sofrido alterações desde as últimas décadas gerando preocupações em decorrência do aumento do sobrepeso/obesidade e outras doenças crônicas não-transmissíveis em crianças. A alimentação, além de nutrir, abarca diversos significados como os socioeconômicos, culturais e afetivos, os quais estão imbricados no contexto familiar. A fim de compreender as representações sociais sobre a alimentação saudável na infância de famílias com crianças em idade escolar de escolas municipais de São Leopoldo/RS, este estudo foi desenvolvido por meio de estudo de casos múltiplos, de caráter qualitativo, através de entrevistas com os pais/responsáveis, desenhos elaborados pelas crianças e diário de campo. Foram entrevistadas oito famílias provenientes de classes econômicas baixas, sendo que cinco apresentaram indicador de segurança e três de insegurança alimentar. A análise dos dados foi realizada por meio de uma análise de conteúdo, a qual resultou em dois temas centrais: Entre Sabores do Passado e do Presente: História, saberes e práticas sobre a alimentação saudável na infância, e "Saindo da linha": Impasses sociais, culturais e afetivos na adoção da alimentação saudável. Pode-se destacar que a história da alimentação do campo referida na infância dos pais foi resgatada como uma época difícil, porém mais saudável comparado aos dias atuais, já que os alimentos industrializados, guloseimas e fast-foods estão mais acessíveis para todos. Ainda que os saberes das famílias, enraizados na sua história e atualizados no discurso científico, apontavam na direção de uma alimentação saudável, várias forças, tanto proximais como distais, tencionavam suas práticas alimentares em outra direção. O acesso facilitado aos alimentos pouco saudáveis e, por outro lado, as restrições financeiras e a pouca variedade de opções saudáveis perto de casa, se cruzavam com a vida corrida das famílias. Além disso, o consumo de alimentos considerados como "porcarias/besteiras" carregavam significados prazerosos associados como forma de sair da rotina e obter satisfação, gerando impasses na adoção de uma alimentação mais saudável pelas crianças e sua família. O estudo apontou a necessidade de uma abordagem mais integral e compreensiva, não apenas baseada em estratégias individualizantes de educação e orientação, mas que abarque os diferentes contextos de sociabilidade da criança, visando incorporar práticas alimentares mais saudáveis como algo prazeroso e acessível na rotina das famílias.;
Título alternativo Healthy eating in childhood: social representations of families and children in school age;
Abstract The study aimed to understand social representations about healthy eating in childhood of families with school-age children in São Leopoldo/RS. It was a 128 qualitative multiple study-case, using semi-structured interviews with parents and children's drawings. Participated in this study eight families from low socioeconomic class, among whom five had food safety and three had unsafe food indicators. Qualitative content analysis revealed that the history of countryside eating habits was remembered by parents during their childhood as a difficult time, but healthier than current habits, when fast-foods, industrialized foods and sweets are more accessible. Although the families’ knowledge, rooted in its own history and updated by scientific discourse, have pointed toward a healthy eating, both proximal and distal strengths push their eating habits on other direction. The easy access to unhealthy foods and, on the other hand, financial constraints and the scarcity of healthy food options close to home, were linked with the busy life of families and the pleasure associated with "junk food" consumption as a way out of routine and to get satisfaction, generating several impasses in adopting healthier eating. These findings indicate the need for a more holistic and comprehensive approach, not just based on strategies focused in individual education and counseling, but targeting different contexts of sociability of the child in order to incorporate healthier eating habits as something pleasant and accessible in family routine.;
Palavras-chave Alimentação saudável; Escolares; Família; Representações sociais; Healthy eating; School age; Family; Social representation;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências da Saúde::Saúde Coletiva;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2013-08-22;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4420;
Programa Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva;


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