Resumo:
Essa dissertação discute o processo de criação dos avatares na tecnocultura
contemporânea. A partir dessa reflexão sobre o que são avatares, procuramos a
forma de implementação e utilização dessas personas com o objetivo principal de
compreender como os avatares atualizam-se nas diferentes experiências com a
tecnocultura, ainda de forma mais especifica entender o contexto da tecnocultura
contemporânea, questionar a convergência do avatar em diversas representações
digitais, compreender o contexto dos avatares nas publicações digitais e entender a
cultura da convergência e os mundos imaginários em que os avatares estão
inseridos. Partimos de um pressuposto epistemológico dos mundos imaginários
abordados por Flusser e os mundos convergentes de Jenkins. Porém o percurso
metodológico é agregado com a arqueologia dos imaginários de Kluttenberg e
realizado as constelações benjaminianas, estabelecendo uma metodologia com um
pensamento crítico construtivo em relação a produção dos avatares e o
relacionamento com as comunidades inseridas. Essa metodologia possibilita pensar
de forma representativa dos avatares e o objetivo de eles estarem inseridos ou
posicionados onde estão com objetivos estabelecidos tanto pelos usuários, mas
também em conjunto com as empresas que os acompanham. Foi possível concluir
através das três coleções desenvolvidas que o usuário tem a necessidade de se
representar no virtual, essa representação pode ser tanto igual ao atual, mas
também um eu interior de cada usuário.