Resumo |
A inserção do plano de parto desde o pré-natal corrobora de forma positiva, sobrepondo as importantes questões relativas ao protagonismo e autonomia das mulheres relacionadas ao parto e nascimento. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que objetivou analisar produções científicas de enfermeiros, no período de 2011 a 2020, sobre a importância do plano de parto durante o processo parturitivo. A coleta de dados foi realizada nas bases de dados: Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados Bibliográficos Especializada na Área de Enfermagem do Brasil (BDENF), MEDLINE, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) e SciVerseScopus. Foram utilizados: o termo “Plano de Parto; Birth Plan” como palavra-chave, e os descritores “enfermeiro; nurse”, “enfermeiros, nurses”, “enfermagem obstétrica; obstetric nursing”. Foram selecionadas seis publicações, das quais emergiram duas categorias: Plano de parto como ferramenta de educação em saúde, e Plano de parto e seus aspectos positivos e negativos. Reconheceu-se que o plano de parto é um instrumento importante na promoção da autonomia e empoderamento da mulher, devendo ser estimulada a sua construção pelo enfermeiro obstetra no pré-natal, possibilitando, assim, conhecimento e pensamento crítico sobre o processo de parturição. A escassez de publicações a respeito da temática sugere que esse instrumento é pouco usado no contexto do cuidado, podendo estar relacionado à falta de conhecimento dos profissionais de saúde e aos obstáculos para a inserção nas instituições de saúde. Considera-se como contribuição em potencial deste estudo a capilarização de informações, com vias a uma maior implantação, por todos os profissionais de saúde, tornando-se uma ferramenta de uso habitual nos espaços de saúde, individualizando o cuidado, respeitando a autonomia e os direitos da parturiente.; |