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O peso da beleza: o corpo gordo segundo construções discursivas midiáticas de matrizes médico-estéticas
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| Autor | Soares, João Vítor Perozzo; |
| Lattes do autor | http://lattes.cnpq.br/1125549123468274; |
| Orientador | Rosa, Ana Paula da; |
| Lattes do orientador | http://lattes.cnpq.br/2166615059295438; |
| Instituição | Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
| Sigla da instituição | Unisinos; |
| País da instituição | Brasil; |
| Instituto/Departamento | Escola da Indústria Criativa; |
| Idioma | pt_BR; |
| Título | O peso da beleza: o corpo gordo segundo construções discursivas midiáticas de matrizes médico-estéticas; |
| Resumo | O objetivo deste trabalho é entender como a produção discursiva publicada por clínicas médico-estéticas significa o corpo tido como gordo. A pergunta norteadora da pesquisa é: “Como os discursos midiatizados permeados por apelos e operações médico-estéticas com fins publicitários constroem representações e significações sobre o corpo gordo? E de que forma tais discursos agenciam a circulação e os imaginários sociais a partir das gramáticas de produção?”. Diante disso, evidencia-se a necessidade de estudar o corpo humano e sua relação com a comunicação (Hanno e Pross, 1990) e, também, outras áreas do conhecimento. Para isso, mobiliza-se os conceitos de midiatização (Verón, 2013; Gomes, 2017; Vizer, 2015), estigma (Goffman, 1988) , corpos dóceis (Foucault, 2003), dentre outros. Como abordagem metodológica realiza-se uma análise em duas etapas, vinculando a abordagem da circulação discursiva de Verón (2004) e a proposta de análise performativa de José Luiz Braga (2010). São analisadas dez publicações de Instagram realizadas por diferentes clínicas médico-estéticas com o intuito de verificar quais acionamentos sígnicos são realizados ao mencionar ou retratar o corpo não-magro. O principal resultado encontrado é que o corpo tido como gordo é representado por meio do descarte. Ou seja, suas representações ocorrem apenas quando o mesmo já foi eliminado pelo paciente que se submeteu ao tratamento. Portanto, parte da produção discursiva dessas empresas reforça um estigma criado pelas mesmas que fragiliza pessoas com corpos não-magros, valendo-se para isso dos recursos do ambiente digital e de operações de sentido típicas da midiatização.; |
| Palavras-chave | Corpo gordo; Midiatização; Discurso; Significação; Publicidade; |
| Área(s) do conhecimento | ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Comunicação; |
| Tipo | Dissertação; |
| Data de defesa | 2024-10-25; |
| Agência de fomento | Nenhuma; |
| Direitos de acesso | openAccess; |
| URI | http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13359; |
| Programa | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação; |
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