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Jogos indie brasileiros e suas dimensões políticas na perspectiva da tecnocultura audiovisual

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Autor Mello, Leonardo Andrada de;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/9578620391801568;
Orientador Fischer, Gustavo Daudt;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/6063859084730300;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola da Indústria Criativa;
Idioma pt_BR;
Título Jogos indie brasileiros e suas dimensões políticas na perspectiva da tecnocultura audiovisual;
Resumo Essa tese discute os jogos digitais indies e independentes produzidos no Brasil em suas dimensões políticas, sob a perspectiva da tecnocultura audiovisual. A partir de reflexões sobre o que é ser indie ou independente, procuramos por qualidades que duram no tempo e se atualizam nesses objetos-jogo, propondo entender esses objetos a partir de marcadores de indiecidade. Partimos de um pressuposto epistemológico benjaminiano para compreender esses objetos a partir da técnica. Além dos conceitos de Benjamin, nosso referencial teórico-metodológico se apoia nos conceitos de Bergson de duração e memória, assim como na arqueologia das mídias a partir de Parikka e Huhtamo. O objetivo principal da pesquisa é distinguir marcadores do que chamamos de indiecidade nesses jogos, em sua dimensão política, enquanto mídias implicadas em uma tecnocultura audiovisual cujas durações alimentam um imaginário sobre independência. Ainda, especificamente: pensar os jogos independentes em devir como implicados em um imaginário tecnocultural que se manifesta de diversas maneiras e em imagens dialéticas produzidas em toda sua história, em um contexto social, enquanto artefato cultural audiovisual; problematizar questões relativas à independência nas mídias, a partir das relações entre essas produções, a indústria de jogos e os imaginários acerca da independência, e como esses conceitos se atualizam nos jogos indie brasileiros; propor uma metodologia para pensar a produção de jogos a partir de uma relação de produção, consumo e subversão. Assim estabelecemos uma metodologia que parte da escavação desses objetos-jogo para, a seguir, produzir imagens dialéticas em constelações de objetos distantes no tempo e no espaço. Essas constelações versam acerca da história dos jogos, de sua constituição enquanto artefato cultural, social e tecnoludopolítico. Essa perspectiva propõe pensar o jogo a partir de questões de raça e gênero. Analisamos diversos jogos produzidos no Brasil, em especial os jogos independentes Bem Feito e Telethugs. Por fim, buscamos definir os conceitos de indie e independente, propondo marcadores de indiecidade a partir de qualidades que duram no tempo. Essas qualidades dizem respeito à apropriação do aparato tecnológico nas instâncias de produção e publicação, à utilização de meios estéticos para reescrever a história dos jogos, e a formas de refração ou reprodução de discursos hegemônicos.;
Abstract In this thesis we discuss indie and independent digital games produced in Brazil in their political dimensions, from the perspective of audiovisual technoculture. Reflecting on what it means to be indie or independent, we seek enduring qualities that are updated in these game objects, proposing to understand them from markers of indiecity. We start from a Benjaminian epistemological assumption to understand these objects from the perspective of technique. In addition to Benjamin's concepts, our theoretical-methodological framework relies on Bergson's concepts of duration and memory, as well as media archaeology from Parikka and Huhtamo. The main objective of the research is to distinguish markers of what we call indiecity of these games in their political dimension, as media objects implicated in an audiovisual technoculture whose durations feed an imaginary about independence. We also aim, specifically: to consider indie games in becoming as implicated in a technocultural imaginary that manifests itself in various ways and in dialectical images produced throughout their history, in a social context, as an audiovisual cultural artifact; to problematize issues related to independence in the media, based on the relationships among these productions, the game industry, and the imaginaries about independence, and how these concepts are updated in Brazilian indie games; to propose a methodology for thinking about game production from a relationship of production, consumption, and subversion. Thus, we establish a methodology that starts from the excavation of these game objects to then produce dialectical images in constellations of objects distant in time and space. These constellations revolve around the history of games, their constitution as cultural, social, and technoludopolitical artifacts. This perspective proposes to consider the game from issues of race and gender. We analyze various games produced in Brazil, especially the independent games Bem Feito and Telethugs. Finally, we seek to define the concepts of indie and independent, proposing markers of indiecity based on enduring qualities over time. These qualities concern the appropriation of technological apparatus in instances of production and publication, the use of aesthetic means to rewrite the history of games, and forms of refraction or reproduction of hegemonic discourses;
Palavras-chave Jogos digitais; Jogos independentes; Tecnocultura; Política; Comunicação; Digital games; Independent games; Technoculture; Politics; Communication;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Comunicação;
Tipo Tese;
Data de defesa 2024-03-27;
Agência de fomento CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13135;
Programa Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação;


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