Resumo |
Pesquisas considerando o piloto de automobilismo como um atleta vêm crescendo no meio científico. Estudos que levam em conta o stress fisiológico que um piloto em alto nível de competição pode sofrer têm sido alvo de autores nos últimos anos, coletando dados que envolvem a frequência cardíaca, frequência respiratória, tempo de resposta e, o centro da presente pesquisa, a temperatura corporal, visto os vários fatores que são tidos como origem de calor para um piloto, tais como: ambiente do cockpit, temperatura do motor, temperatura do asfalto, umidade do ar e trabalho muscular contra a força G exercida sobre o atleta. Foi então feita uma busca de artigos publicados, datados de 2012 até 2022, nas bases de dados PubMed, MedLine e Scielo, que coletassem as temperaturas, tanto abdominais quanto de pele do piloto, em categorias que se utilizam de carros com o cockpit fechado. Foram encontrados 2647 artigos, que após seguidos os critérios de inclusão e exclusão, 24 destes estudos foram selecionados para leitura na íntegra, e 8 artigos considerados para apresentação e discussão. Estes estudos demonstram aumento da temperatura abdominal quando comparados pré e pós corrida, além de ser visível um padrão de elevação contínua e constante, sem estabilização da temperatura, seja em provas longas ou curtas. Apenas um estudo demonstra a estabilização da temperatura abdominal, citando a localização da aparelhagem utilizada como fator determinante de variação nos dados colhidos. Grande oscilação de temperatura na pele também é percebida nos estudos selecionados.; |