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Comportamentos de risco para transtornos alimentares em adolescentes da rede de ensino pública de Caxias do Sul, RS

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Autor Donatti, Talita;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/0284158839306753;
Orientador Pattussi, Marcos Pascoal;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/6214117506681237;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Saúde;
Idioma pt_BR;
Título Comportamentos de risco para transtornos alimentares em adolescentes da rede de ensino pública de Caxias do Sul, RS;
Resumo Introdução: A adolescência é uma fase de transição para avida adulta. É comum que na busca por identidade, os adolescentes se exponham à comportamentos considerados de risco para a saúde, entre eles, comportamentos de risco para transtornos alimentares (CRTA). Objetivos: Identificar a prevalência de comportamentos de risco para transtornos alimentares e; avaliar a validade de construto de escala reduzida de comportamentos de risco para transtornos alimentares em adolescentes. Métodos: Estudo transversal, de base escolar, com 1.750 escolares do ensino público de Caxias do Sul. CRTA foram avaliados através de escala reduzida, composta por 5 itens: “comer compulsivo”, “provocar vômitos” “fazer uso de laxantes”, “fazer uso de diuréticos” e “ficar sem comer ou reduzir exageradamente o consumo”. Foi considerado com CRTA aquele escolar que teve pelo menos 1 destes comportamentos, 1 vez ou mais por semana, nos últimos 3 meses. Consistência interna do instrumento foi medida pelo coeficiente α de Cronbach e a validade de construto do instrumento foi avaliada através das análises fatoriais exploratória e confirmatória. Resultados: Presença de CRTA foi observada em 38,5% (IC95%: 35,2 – 42) da amostra. As prevalências foram maiores no sexo feminino, nas faixas etárias mais elevadas (16 anos ou mais), em escolares que a mãe falava sobre o peso de outras pessoas, que sofrem provocações sobre o peso por parte dos familiares, com maiores índices de massa corporal (IMC), com autopercepção de saúde ruim, com insatisfação de imagem corporal e baixos escores de autoestima. Na validação da escala, a mesma apresentou consistência interna muito boa (α=0,875). A análise fatorial exploratória apresentou o seguinte ajustamento: valor p χ2=0,058, RSMEA=0,036, CFI=0,986, TLI=0,972 e SRMR=0,076, enquanto os valores para a confirmatória foram valor p χ2=0,583, RSMEA<0,001, CFI=1, TLI=1 e SRMR=0,026. Os resultados sugerem que se trata de um instrumento com validade de construto muito boa para investigar a presença de comportamentos de risco para transtornos alimentares em adolescentes. Conclusões: Os adolescentes apresentam diversos fatores associados aos comportamentos de risco para transtornos alimentares e o instrumento utilizado neste estudo apresentou validade de construto muito boa para investigar a presença de comportamentos de risco para transtornos alimentares em adolescentes.;
Palavras-chave Transtornos alimentares; Adolescentes; Ensino público; Caxias do Sul;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências da Saúde::Saúde Coletiva;
Tipo Tese;
Data de defesa 2023-03-17;
Agência de fomento CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12545;
Programa Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva;


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