Autor |
Blum, Marina Orestes; |
Lattes do autor |
http://lattes.cnpq.br/1256291222333005; |
Orientador |
Freire, Karine de Mello; |
Lattes do orientador |
http://lattes.cnpq.br/9308426042161899; |
Instituição |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Sigla da instituição |
Unisinos; |
País da instituição |
Brasil; |
Instituto/Departamento |
Escola da Indústria Criativa; |
Idioma |
pt_BR; |
Título |
Design e tecnologia para a saúde: ferramenta de design estratégico para o desenvolvimento de tecnologias sociais centradas na saúde humanizada; |
Resumo |
Posicionado em lentes feministas, o estudo envolve uma revisão teórica que explora perspectivas interseccionais e novos olhares para design estratégico, tecnologias sociais e saúde humanizada. Mesmo sendo potenciais aliadas, essa abordagem do design ainda é insuficiente na construção de capacidades funcionais para a ação projetual estratégica contemporânea. Enquanto tecnologias sociais e saúde humanizada sofrem com a falta de visibilidade, o design estratégico falha quando visibiliza os interesses do mercado, e não da sociedade. Mas, através desses novos olhares, implicações teóricas e práticas podem orientar a construção de capacidades feministas para o design estratégico. Capacidades de escutar, recriar e compartilhar descentralizam perspectivas que têm estado no centro para descobrir as perspectivas ocultadas na sociedade. Ações que ajudam designers a se distanciarem de privilégios sociais e se aproximarem de opressões enfrentadas por
pessoas marginalizadas, como ponto de partida para propor soluções tecnológicas para a saúde. São novas formas de sentir, pensar e fazer design que, além de dar visibilidade para as tecnologias sociais e para a saúde humanizada, rompendo com sistemas de opressão dominantes, evitando, assim, que mais designers recaiam em práticas excludentes. As implicações teóricas e práticas das capacidades feministas de escutar, recriar e compartilhar estruturam uma metodologia feminista para a ação projetual estratégica e uma ferramenta de design estratégico para facilitar o desenvolvimento de tecnologias sociais centradas na saúde humanizada. Para aplicação, são recomendadas dez práticas: roda de posicionalidade, perspectivas interseccionais, histórias de vida e reflexão de escutar, exercitadas na primeira capacidade; análise temática, mapas conceituais e reflexão de recriar, exercitadas na segunda; e jornada das pessoas usuárias, sequenciador de funcionalidades e reflexão de compartilhar, exercitadas na terceira. Como resultado, é apresentado um exemplo de aplicação individual da ferramenta, simulando a ação projetual estratégica a partir da questão de pesquisa, entendendo que ela pode ser utilizada em futuros estudos de design e tecnologia, seja no contexto da saúde ou em outros âmbitos.; |
Abstract |
Positioned within feminist lenses, the study involves a theorical review that explores intersectional perspectives and new point of view for strategic design, social technologies, and humanized health. Even though being potential to be allies, strategic design approach is still insufficient in building functional capacities for contemporary strategic project action. While social technologies and humanized health suffer from lack of visibility, strategic design fails when highlights market interests rather than society. However, through these new perspectives, theoretical and practical implications can guide to building feminist capacities for strategic design. Capabilities to hearken, recreate, and share to decentralize perspectives that have been at the center to discover hidden perspectives in society. Actions that help designers distance themselves from social privileges and approach the oppressions faced by marginalized people, as a starting point for proposing technological
solutions for health. There are new ways of feeling, thinking, and doing design that, in
addition to giving visibility to both social technologies and humanized health, breaking with dominant systems of oppression, thus avoiding more designers from falling into exclusionary practices. The theoretical and practical implications guide the methodology and a strategic design tool to facilitate the development of social technologies centered on humanized health. The tool contains ten practices to exercise feminist capacities individually or collectively during strategic design action, namely: positionality wheel, intersectional perspectives, life stories, and reflection of hearkening, exercised in the first; thematic analysis, conceptual maps and reflection of recreation, exercised in the second; and user journey, functionality sequencer and reflection of sharing, exercised in the third. As a result, an example of individual application of the tool is presented, simulating strategic design action from the research problem, understanding that it can be used in future studies of design and technology, whether in the context of health or in other areas.; |
Palavras-chave |
Design estratégico feminista; Tecnologias sociais; Saúde humanizada; Feminist strategic design; Social technologies; Humanized health; |
Área(s) do conhecimento |
ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Desenho Industrial; |
Tipo |
Dissertação; |
Data de defesa |
2023-04-10; |
Agência de fomento |
UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Direitos de acesso |
openAccess; |
URI |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12449; |
Programa |
Programa de Pós-Graduação em Design; |