Resumo |
Trata-se de um estudo de revisão integrativa, em que as buscas foram feitas em bases de dados por artigos de pesquisa primária, com diversas metodologias, publicados entre 2010 e 2020, verificando o que foi produzido sobre os fatores de risco para o desmame precoce, no intuito de se compreender as causas e os danos causados à saúde das crianças com essa prática, bem como a importância do aleitamento materno exclusivo. Em vista disso, levantou-se a seguinte questão de pesquisa: “O que foi produzido na literatura científica sobre fatores de risco para o desmame precoce nos últimos dez anos?” Objetivo: quantificar e analisar a produção científica brasileira sobre os fatores de risco para o desmame precoce produzida entre os anos de 2010 e 2020. Resultados: foram analisados dez artigos, que apontaram vários fatores para o desmame precoce. Entre eles, destacaram-se: o uso de bicos artificiais, a falta de informações vindas da parte dos enfermeiros quanto à amamentação, crenças da mãe, o trabalho fora de casa, a baixa escolaridade da mãe, a baixa produção de leite e a introdução de outros líquidos nos primeiros dias de vida do lactente — esses foram os principais motivos encontrados. Conclusão: através deste estudo, verificou-se que muitas são as causas que conduzem ao abandono do aleitamento materno. Visto isso, o presente estudo mostrou que o desmame ainda é uma realidade preocupante, ressaltada pela literatura e, por isso, vê-se a necessidade de se intensificar ações de promoção ao aleitamento materno, no sentido de esclarecer melhor sobre a importância do aleitamento e sobre os aspetos negativos do desmame precoce.; |