Resumo |
O Brasil é um país que possui uma alta taxa de jovens sedentários e de estudantes com um baixo nível de rendimento escolar no ensino fundamental e médio, de acordo com as médias abaixo de 6 do IDEB de 2019. Não obstante, o último Censo Escolar do INEP (2022) também aponta dados preocupantes em relação à reprovação e abandono escolar. Em vista disso, existe um senso comum que a atividade física pode ser um forte elemento tanto para a evolução dos aspectos físicos como dos aspectos mentais. No entanto, o que diz a ciência? Portanto, o presente estudo é uma revisão sistemática e o objetivo é analisar as influências da atividade física no rendimento escolar de estudantes, publicadas de 2015 a 2021, na base de dados dos periódicos da CAPES. Em relação aos resultados, durante o período publicado, a maioria das publicações sinaliza uma influência positiva da atividade física no rendimento escolar. Porém, isto não é consenso devido à diversidade de respostas, ou seja, existem estudos que não apresentam associações e outros estudos que apresentam associações negativas, sem falar que falta consistência nos estudos que apresentam associações positivas. Além disso, as publicações foram majoritariamente quantitativas, questionários, como o IPAQ e suas versões, foram a principal forma de coleta de atividade física e o rendimento escolar ficou restrito as notas. Portanto, para fugir do senso comum, são necessárias mais pesquisas com diferentes abordagens metodológicas e com uma maior variedade de instrumentos para coletar os dados.; |