Resumo |
O objetivo deste estudo foi analisar os impactos da pandemia do COVID-19 no nível de atividade física e na composição corporal de alunos, professores e profissionais de Educação Física. 45 voluntários, de ambos os sexos, caracterizados como alunos e ex-alunos do curso de Educação Física da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, responderam ao IPAQ, que continha perguntas relacionadas aos períodos pré e pós-pandêmico, e uma pergunta complementar referente às mudanças físicas subjetivas que observaram durante a pandemia. Como resultados, o domínio da caminhada teve redução total de 44 minutos durante a pandemia (p ≤ 0,05). Nas atividades físicas vigorosas, os alunos que completaram de 1/3 a 2/3 reduziram a quantidade em 89,2 minutos e os que completaram mais de 2/3 tiveram aumento de 6 minutos (p ≤ 0,05). Em ambos os períodos a maioria dos voluntários se mantiveram ativos ou muito ativos. Não houve grandes modificações no índice de massa corporal (IMC) e %GC dos participantes que tinham avaliações físicas dos períodos pré pandêmico e pandêmico. 46,2% dos respondentes da pergunta complementar consideraram que engordaram subjetivamente durante a pandemia e alguns relataram mudanças negativas em suas capacidades motoras. Em conclusão, os principais resultados mostram que a pandemia, tendencialmente diminuiu a quantidade de atividade física de alunos, professores e profissionais de Educação Física da UNISINOS, mas não em todos os seus domínios. O estudo mostra, de forma geral, que o impacto da pandemia da COVID-19 foi relativamente baixo em relação a um contexto de normalidade.; |