Autor |
Landim, Carolina Rocha Dulios; |
Lattes do autor |
http://lattes.cnpq.br/0639805081888136; |
Orientador |
Sellitto, Miguel Afonso; |
Lattes do orientador |
http://lattes.cnpq.br/0203545749226007; |
Instituição |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Sigla da instituição |
Unisinos; |
País da instituição |
Brasil; |
Instituto/Departamento |
Escola Politécnica; |
Idioma |
pt_BR; |
Título |
Fatores de riscos psicossociais do teletrabalho durante a pandemia de Covid-19: um estudo com docentes em uma universidade privada do sul do Brasil; |
Resumo |
A pandemia de COVID-19 teve início em março de 2020, afetando a população mundial de diversas maneiras e exigindo dos governantes ações emergenciais, no intuído de conter a propagação da doença. As medidas de distanciamento social sugeridas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e adotadas na maioria dos países, impulsionaram a migração do modelo de trabalho presencial para o teletrabalho, a fim de garantir a manutenção econômica das organizações e a continuidade das atividades em geral. Porém, como as mudanças ocorreram de forma repentina, muitos impactos destas alterações ainda permanecem desconhecidos. Neste contexto, os docentes passaram a realizar suas atividades remotamente, em um ambiente de crise, exposto a fatores de riscos psicossociais relacionados ao trabalho, com potencial de causar adoecimento. Estes fatores são a combinação de elementos externos, como estrutura de trabalho, gestão organizacional e relações interpessoais, com fatores internos, ou a forma como o indivíduo internaliza suas vivências, o meio em que ele está inserido, sua cultura e relações. Esta combinação tem o potencial de causar adoecimento, estresse, ansiedade, depressão, etc. Para contribuir com o conhecimento empírico sobre os efeitos da pandemia de COVID-19, este artigo se dedicou em investigar os fatores de riscos psicossociais mais influentes no teletrabalho durante a pandemia de COVID-19, por meio de uma pesquisa descritiva, utilizando-se de equações estruturais a partir do software Smart-PLS. A coleta de dados constituiu-se por um questionário aplicado em uma Survey, em que 81 docentes de uma universidade comunitária participaram. O modelo proposto evidenciou que os fatores de risco mais influentes no teletrabalho foram: o contexto e ambiente de trabalho, cultura e gestão organizacional, experiência e comprometimento pessoal e cuidados e atenção à saúde, enquanto fatores como vivência e apoio social não influenciaram o desempenho e a satisfação profissional no ambiente de teletrabalho imposto durante a pandemia de COVID-19.
Palavras-; |
Abstract |
The COVID-19 pandemic began in March 2020, affecting the world's population in different ways and demanding emergency actions from governments, in order to contain the spread of the disease. The social distancing measures suggested by the World Health Organization (WHO) and adopted in most countries have boosted the migration from the face-to-face work model to telework, in order to ensure the economic maintenance of organizations and the continuity of activities in general. However, as the changes occurred suddenly, many impacts of these changes still remain unknown. In this context, professors began to carry out their activities remotely, in a crisis environment, exposed to psychosocial risk factors related to work, with the potential to cause illness. These factors are the combination of external elements, such as work structure, organizational management and interpersonal relationships, with internal factors, or the way in which the individual internalizes their experiences, the environment in which they are inserted, their culture and relationships. This combination has the potential to cause illness, stress, anxiety, depression, etc. To contribute to the empirical knowledge about the effects of the COVID-19 pandemic, this article was dedicated to investigating the most influential psychosocial risk factors in teleworking during the COVID-19 pandemic, through a descriptive research, using structural equations from Smart-PLS software. Data collection consisted of a questionnaire applied in a Survey, in which 81 professors from a community university participated. The proposed model showed that the most influential risk factors in teleworking were: the work context and environment, organizational culture and management, personal experience and commitment, and health care and attention, while factors such as experience and social support did not influence performance and job satisfaction in the telework environment imposed during the COVID-19 pandemic.; |
Palavras-chave |
Riscos psicossociais ocupacionais; Teletrabalho; Doenças ocupacionais; Burnout; Stress; Ansiedade; Depressão; Psicodinâmica do trabalho; Teorias do stress; Psychosocial risks; Occupational; Telework; Occupational health; Anxiety; Depression; Psychodynamics of work; Stress theories; |
Área(s) do conhecimento |
ACCNPQ::Engenharias::Engenharia de Produção; |
Tipo |
Dissertação; |
Data de defesa |
2022-08-31; |
Agência de fomento |
UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Direitos de acesso |
openAccess; |
URI |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11903; |
Programa |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas; |