Autor |
Silva, Andressa Thielly Machado Silveira da; |
Lattes do autor |
http://lattes.cnpq.br/3537489512039485; |
Orientador |
Lopes, Tiago Ricciardi Correa; |
Lattes do orientador |
http://lattes.cnpq.br/5596822950536203; |
Instituição |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
Sigla da instituição |
Unisinos; |
País da instituição |
Brasil; |
Instituto/Departamento |
Escola da Indústria Criativa; |
Idioma |
pt_BR; |
Título |
Performatividade de gênero: sexualidade, corporalidade e interseccionalidade em pink or blue; |
Resumo |
O presente trabalho busca observar as performatividades de gênero a partir da análise do curta-metragem Pink or Blue (2017), resultante da parceria entre o diretor Jake Dypka e a poeta Hollie McNish e apresentado no festival de publicidade Lions Cannes. A partir disso, nosso questionamento central é de que forma os construtos comunicacionais de feminilidade e de masculinidade se atualizam nas imagens técnicas e metafóricas de Pink or Blue (2017). Nosso percurso apresenta dois capítulos teóricos, sendo o primeiro voltado aos debates de gênero, como performatividade (BUTLER, 1988, 2003, 2019) e patriarcado (BOURDIEU, 2019). Já o segundo faz incursões a partir do plano expressivo do curta, seus elementos técnicos, estéticos e narrativos, além disso trabalha com conceitos como imagem dialética e imagem crítica (DIDI-HUBERMAN, 2010), bem como o viés político que as imagens carregam (BENJAMIN, 1985). Nossa metodologia fez uso da combinação da dissecação (KILPP, 2003, 2010) e procedimentos cartográficos (MOLDER, 2010). Durante o dissecar das imagens, acabamos por criar outras imagens, as quais permitiram evocar discussões acerca de corpos que fogem aos binarismos de gênero. A segunda etapa metodológica, referente à cartografia, nos permitiu criar três constelações que discutem temáticas pertinentes aos estudos de gênero, cada uma delas focando em um aspecto distinto como: sexualidade, corpo e interseccionalidade. A partir disso, tecemos discussões sobre racismo, etarismo, masturbação, hiperssexualização, dentre outros. O principal ponto que extraímos de Pink or Blue é que as performatividades de gênero ali apresentadas, apesar de possuírem um intuito de educar o espectador através da manifestação das diferentes formas de expressão de gênero e sexualidade, acabam por recorrer a clichês imagéticos. Por outro lado, reconhecemos a necessidade de reforçar mensagens que parecem estar dentro da esfera da obviedade, tendo em vista os crescentes movimentos de intolerância, como LGBTfobia, racismo e feminicídio.; |
Abstract |
The present work seeks to observe gender performativities from the analysis of the short film Pink or Blue (2017), resulting from the partnership between director Jake Dypka and poet Hollie McNish and presented at the Lions Cannes advertising festival. From this, our central question is how the communicational constructs of femininity and masculinity are updated in the technical and metaphorical images of Pink or Blue (2017). Our path presents two theoretical chapters, the first being focused on gender debates, such as performativity (BUTLER, 1988, 2003, 2019) and patriarchy (BOURDIEU, 2019). The second makes incursions from the expressive plan of the short, its technical, aesthetic and narrative elements, in addition to working with concepts such as dialectical image and critical image (DIDI-HUBERMAN, 2010), as well as the political bias carried by the images (BENJAMIN, 1985). Our methodology used a combination of dissection (KILPP, 2003, 2010) and cartographic procedures (MOLDER, 2010). During the dissection of the images, we ended up creating other images, which allowed us to evoke discussions about bodies that escape gender binarisms. The second methodological step, referring to cartography, allowed us to create three constellations that discuss themes relevant to gender studies, each one focusing on a different aspect such as: sexuality, body and intersectionality. From this, we weave discussions about racism, ageism, masturbation, hypersexualization, among others. The main point that we extract from Pink or Blue is that the gender performativities presented there, despite having an intention to educate the spectator through the manifestation of different forms of expression of gender and sexuality, end up resorting to image clichés. On the other hand, we recognize the need to reinforce messages that seem to be within the scope of the obvious, in view of the growing intolerance movements, such as LGBTphobia, racism and femicide.; |
Palavras-chave |
Binarismo; Gênero; Interseccionalidade; Performatividade; Sexualidade; Binarism; Genre; Intersectionality; Performativity; Sexuality; |
Área(s) do conhecimento |
ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Comunicação; |
Tipo |
Dissertação; |
Data de defesa |
2022-03-20; |
Agência de fomento |
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior; |
Direitos de acesso |
openAccess; |
URI |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11536; |
Programa |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação; |