metadataTrad.dc.contributor.author |
Bittencourt, Paulo Henrique da Rocha; |
metadataTrad.dc.contributor.authorLattes |
http://lattes.cnpq.br/5001653275332426; |
metadataTrad.dc.contributor.advisor |
Bentz, Ione Maria Ghislene; |
metadataTrad.dc.contributor.advisorLattes |
http://lattes.cnpq.br/6519799563088833; |
metadataTrad.dc.publisher |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos; |
metadataTrad.dc.publisher.initials |
Unisinos; |
metadataTrad.dc.publisher.country |
Brasil; |
metadataTrad.dc.publisher.department |
Escola da Indústria Criativa; |
metadataTrad.dc.language |
pt_BR; |
metadataTrad.dc.title |
Design e complexidade: em busca de um novo ethos projetual; |
metadataTrad.dc.description.resumo |
A tese propõe a concepção de um método e de teorias de design, à luz do pensamento complexo, capazes de integrar aos seus processos ordem e desordem, abertura e fechamento, certezas e incertezas, regularidades e aleatoriedades, continuidade e ruptura, natureza e cultura, razão e imaginação. Para tanto, apresenta princípios para a regeneração do agir projetual em direção à renovação do ethos projetual, voltado à criatividade, à diversidade, ao diálogo, à fraternidade, à superação da tecnocultura, à religação de saberes e experiências dispersos e, finalmente, à projetação de novas possibilidades de viver o mundo em sociedade. O trabalho está organizado em quatro movimentos que narram o percurso teórico-metodológico da pesquisa realizada no diálogo com experiências projetuais. Parte da discussão sobre a proximidade do design da noção de forma e apresenta a ideia de uma forma-em-transformação, que estatui seu próprio sistema a cada projeto e é estatuída por ele, segundo processualidades fundadas na ordem-desordem-organização-interação. Sugere, então, o conceito de design como o processo de concepção de uma forma original que institui uma nova unidade organizada a partir do recorte da matéria pela substância. Nesse caso, o projeto seria a expressão formal do design em sua totalidade. O Primeiro Movimento retoma o conceito de sistema complexo, entendido como um todo que se transforma ao mesmo tempo em que suas partes se transformam, a partir das relações engendradas entre elas, de novas emergências, de entradas e saídas habilitadas por sua abertura organizacional. O Segundo Movimento aponta para o conceito de tempo no design como crono-cairo, ou seja, um tempo-não-tempo, que age de modo contínuo e descontínuo sobre tudo o que existe, assim como precede a existência fenomenal ao aparecer de modo oportuno nas crises e bifurcações. Associa também a ideia de acontecimento como tudo que acontece no crono-cairo e que impacta o sistema. Acontecimento, por sua vez, é a instância que permite aos acontecimentos ocorrerem, intra e ecossistemicamente. O Terceiro Movimento discorre sobre a natureza ecossistêmica dos processos de subjetivação, com o reconhecimento dos indivíduos como sujeitos bio-antropo-sociais e do movimento simultâneo de fechamento do “eu” para o “outro” (egoísmo) e de abertura do “eu” para o “outro” (altruísmo). Os dispositivos projetantes são uma trama de disposições projetuais destinada ao sujeito projetar-se, em “si” e no “outro”, para a formação de um “nós”. Por fim, o Quarto Movimento avança na compreensão do conceito de crise e de como uma situação de desestabilização sistêmica pode ser usada (ou projetada) para promover transformações. Nesse sentido, propõe a ideia de criseação: a concepção de dispositivos projetantes geradores de acontecimentos capazes de provocar desvios e/ou rupturas nos dispositivos de regulação e, por conseguinte, flutuações, bifurcações, retroações, emergências, novidade e transformação nos processos de design.; |
metadataTrad.dc.description.abstract |
The thesis proposes the conception of a design method and its theories, in the light of complexity theory, capable of integrating order and disorder, opening and closing, certainties and uncertainties, regularities and randomness, continuity and rupture, nature and culture to their processes, reason and imagination. Therefore, it presents principles for the regeneration of design action towards the renewal of the design ethos, aimed at creativity, diversity, dialogue, fraternity, overcoming technoculture, reconnecting dispersed knowledge and experiences and, finally, design of new possibilities of living the world in society. The work is organized in four movements that narrate the theoretical-methodological path of the research carried out in the dialogue with design experiences. It starts from the discussion about the proximity of design to the notion of form and presents the idea of a form-in-transformation, which establishes its own system for each project and is established by it, according to processualities founded on the order-disorder-organization-interaction. It then suggests the concept of design as the process of designing an original form that institutes a new unit organized from the cut of matter by substance. In this case, the project would be the formal expression of the design in its entirety. The First Movement takes up the concept of a complex system, understood as a whole that transforms itself at the same time that its parts are transformed, based on the relationships engendered between them, new emergencies, entrances and exits enabled by its organizational opening. The Second Movement points to the concept of time in design as chrono-cairo, that is, a time-nottime, which acts continuously and discontinuously on everything that exists, just as it precedes phenomenal existence by appearing in a timely manner. in crises and bifurcations. It also associates the idea of event as everything that happens in chronocairo and that impacts the system. Event, in turn, is the instance that allows events to occur, intra and ecosystemically. The Third Movement discusses the ecosystem nature of subjectivation processes, with the recognition of individuals as bio-anthropo-social subjects and the simultaneous movement of closing the “I” to the “other” (selfishness) and opening the “I” for the “other” (altruism). Projecting devices are a web of projective dispositions aimed at the subject to project himself, in “himself” and in the “other”, for the formation of a “we”. Finally, the Fourth Movement advances in understanding the concept of crisis and how a situation of systemic destabilization can be used (or designed) to promote transformations. In this sense, it proposes the idea of crisis: the conception of projecting devices that generate events capable of causing deviations and/or ruptures in the regulation devices and, consequently, fluctuations, bifurcations, retroactions, emergencies, novelty and transformation in design processes.; |
metadataTrad.dc.subject |
Design; Forma; Acontecimento; Tempo; Ecossistema; Sujeito; Dispositivo; Complexidade; Form; Event; Time; Ecosystem; Subject; Dispositif; Complexity; |
metadataTrad.dc.subject.cnpq |
ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Desenho Industrial; |
metadataTrad.dc.type |
Tese; |
metadataTrad.dc.date.issued |
2021-06-22; |
metadataTrad.dc.description.sponsorship |
Nenhuma; |
metadataTrad.dc.rights |
openAccess; |
metadataTrad.dc.identifier.uri |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10093; |
metadataTrad.dc.publisher.program |
Programa de Pós-Graduação em Design; |