RDBU| Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos

A justice-based governance approach for platform-based ecosystems

Mostrar registro simples

Autor Zuquetto, Rovian Dill;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/8155257263445597;
Orientador Martins, Bibiana Volkmer;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/2611187532073666;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Gestão e Negócios;
Idioma pt_BR;
Título A justice-based governance approach for platform-based ecosystems;
Resumo Ecossistemas-baseados em plataformas (EPBs) são um conjunto de atores interdependentes que interagem para criar valor. Para atrair, reter e fomentar a interação entre estes atores, os EBPs usam elementos de governança. A governança tem o propósito de fomentar a criação de valor pelos participantes. Uma governança justa atrairá e manterá participantes, caso contrário, os participantes vão embora, o valor não é criado nem compartilhado. No entanto, não conseguimos encontrar nenhum modelo de governança baseado em justiça para EBPs. A pergunta que surge é: Por que precisamos de um modelo de governança baseado em justiça (GBJ) para ecossistemas baseados em plataformas (EBPs) e como ele deveria ser? Utilizamos uma abordagem qualitativa através de estudo de casos múltiplos, selecionamos três plataformas de delivery, a Rappi, maior plataforma da Colômbia, o iFood, maior plataforma do Brasil, e o AppJusto, uma plataforma que vem ganhando destaque por seu modelo de governança com menores taxas para restaurantes e maior remuneração para entregadores. Realizamos entrevistas com entregadores e responsáveis pelos restaurantes e uma análise de conteúdo. Os dados indicam que no geral, o AppJusto é uma plataforma mais justa. No entanto, conseguimos identificar que os entregadores gostam de trabalhar em EBPs de entrega devido a flexibilidade e à capacidade de aumentar seus ganhos trabalhando mais, embora a flexibilidade seja uma ilusão, já que a maioria dos entregadores precisa trabalhar de 12 a 14 horas. Para os donos de restaurantes, o EBP serve como estratégia de marketing para atrair clientes ao restaurante, mas consideram as taxas extremamente altas. Para os entregadores e restaurantes não há chance de negociar com a plataforma e não existem alternativas semelhantes no mercado. O efeito-rede criou uma dependência dos participantes e sem uma alternativa similar eles se sentem presos sob um contrato injusto. Nosso modelo de GBJ indica que a justiça é a capacidade do indivíduo de fazer ou ser o que valoriza, e sempre que controlam seu próprio ambiente, são responsáveis por seu comportamento, caso contrário, afirmamos que os formuladores da governança se tornem responsáveis pelo comportamento que a governança induz. Essa conclusão tem implicações teóricas sobre o que é justiça e como os formuladores de políticas públicas podem focar na capacidade dos indivíduos indo além da distribuição justa de recursos. Inspiramos os juristas a rever a responsabilidade sob o contrato quando não há chance de mudar o sistema de governança. Os concorrentes do ecossistema podem repensar como uma GBJ pode melhorar e desencadear o efeito-rede, permanecendo justo. Finalmente, nossa GBJ abre a discussão sobre se ainda devemos usar contratos como um mecanismo justo, primeiro, porque nossos dados apoiam que a perspectiva contratualista sobre justiça não é justa e, segundo, porque um contrato não permite liberdade, na verdade, eles podem restringir ou negar liberdades, então a capacidade deveria ser usada como princípio em qualquer desenvolvimento contratual.;
Abstract Platform-based ecosystems (PBEs) are interdependent actors interacting to create value. To attract and retain actors while fostering interaction between them, PBEs use governance elements. As more participants enter the network and interact, more value is created and shared, so the governance aims to trigger this network effect. Fair governance will attract and retain participants. Otherwise, PBE participants leave, and value is not created and shared. Notwithstanding, we do not find any governance model for PBE based on justice. The question arises: Why do we need a justice-based governance (JBG) model for platform-based ecosystems (PBEs), and how should it be? We used a qualitative approach through multiple case studies with three delivery platforms: Rappi, the largest platform in Colombia; iFood, the largest platform in Brazil; and AppJusto, a platform that has been gaining prominence for its governance model with minors fees for restaurants and higher pay for couriers. Our data indicates that AppJusto is a fair platform overall. Nevertheless, we identify that couriers like to work in delivery PBE because of the flexibility appeal and the capability to increase value earned by working more, although the flexibility is an illusion since most couriers need to work 12 up to 14 hours. For restauranteurs, the PBE is a marketing strategy to attract customers to the salon but consider the fees extremely high. In general, for couriers and restaurants, there is no chance to negotiate with the platform and no similar alternatives in the market. The network effect created a lock-in of participants in platforms such as iFood in Brazil and Rappi in Colombia. Without a similar alternative, participants feel trapped under an unfair contract. Our JBG model indicates that fairness is individuals' capability to do or be what they value, and whenever they control their environment, they are responsible for their behavior. Otherwise, we state that governance formulators become responsible for the behavior that the implemented governance systems induce. This conclusion has theoretical implications about what justice is and how policymakers could focus on individuals' capability beyond the fair distribution of resources. We inspire jurists to review the responsibility under the contract when there is no chance to change the governance system. Ecosystem competitors can rethink how a JBG can improve and trigger network effects while remaining fair. Finally, our JBG opens the discussion of whether we should still use contracts as a fair mechanism because our data support that the contractarianism perspective about justice is not fair; only because someone signed a contract does not mean it is fair. Second, because a contract does not allow freedom, it may restrict or deny liberties, so capability should be used as a principle in any contract development.;
Palavras-chave Governança; Justiça; Ecossistemas; Capacidade; Plataforma; Contratualismo; Princípios; Governance; Justice; Ecosystems; Capability; Platform; Contractarianism; Principles;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Administração;
Tipo Tese;
Data de defesa 2023-09-13;
Agência de fomento CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior; CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13615;
Programa Programa de Pós-Graduação em Administração;


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar

Busca avançada

Navegar

Minha conta

Estatística