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Doe vidas: uma proposta de aplicação para promover informação, comunicação e disseminação de conhecimento sobre a doação de órgãos

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Autor Cruz, Jonas Silva da;
Orientador Roehrs, Alex;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/7563231619126505;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Título Doe vidas: uma proposta de aplicação para promover informação, comunicação e disseminação de conhecimento sobre a doação de órgãos;
Resumo As filas de espera para um transplante de órgãos são intermináveis, uma questão de nível global. Mas esta espera não precisaria ser um problema tão grande se pessoas em vida tornassem clara sua vontade de serem doadoras. Entre os principais motivos deste problema estão a falta de conhecimento acerca do processo de doação de órgãos, crenças ou questões religiosas, falta de comunicação entre entes familiares e um lugar onde pudesse ser registrado a vontade de optar pela doação dos órgãos. Este trabalho propõe um protótipo de aplicação denominado Doe Vidas, que interage com o usuário, sanando dúvidas de forma dinâmica através de um fluxo de questões e que ao final, quando o usuário possuir um conhecimento mais claro sobre o assunto, é possível o mesmo registrar seu interesse em ser doador de órgãos. A metodologia de avaliação acontece através de acessos realizados por usuários de perfis diferentes. Estes usuários responderam a questões presentes na aplicação Doe Vidas e em formulário, ajudando a extrair dados técnicos, tais como desempenho, integridade e intuitividade. Tais questões foram elaboradas com base nas metodologias TAM (Technology Acceptance Model) e SUS (System Usability Scale). Ao final foi possível observar se a aplicação desenvolvida neste trabalho atingiu seu objetivo, que era trazer mais conhecimento e coletando dados que apontam um caminho para a mitigação dos problemas acerca da doação de órgãos. Como resultados, a aplicação Doe Vidas demonstrou bom desempenho, usabilidade e responsividade da interface no acesso pelos usuários. Ficou perceptível também o quanto este assunto é delicado e causa desconfiança, como pode ser visto na questão onde o usuário responde se gostaria de deixar registrada sua vontade em ser doador. Dos que responderam, 52,4% selecionaram a opção “neutro” e 9,5% a opção “não”. Outros 11 usuários optaram por não responder esta questão. Notou-se também uma contradição nos respondentes, como visto na questão onde afirma-se que o usuário está satisfeito com a legislação atual sobre a doação de órgãos, 53,1% concordaram totalmente e 18,8% concordaram parcialmente. Por outro lado, na questão onde afirma-se querer que no Brasil fosse o projeto de lei que que objetiva a doação presumida, 59,4% concordaram totalmente e 15,6% concordaram parcialmente. Quanto à avaliação da aplicação Doe Vidas, 84,4% alegaram que sentiram facilidade em usar a aplicação, e da mesma forma, com a mesma proporção, os usuários responderam que sentiram confiança em utilizar a aplicação. Este estudo apresenta, através do protótipo desenvolvido e sua avaliação, a importância do compartilhamento de informações como forma de mitigar a recusa de doação de órgãos por parte dos responsáveis por tomar esta decisão, assim como sugere a tecnologia da informação como agente de transformação nestes tipos de processos. São propostas como trabalhos futuros, aplicações que visem informar e ensinar tanto profissionais da saúde como público em geral, sobre os processos que envolvem e efetivação de uma doação de órgãos.;
Palavras-chave Doação de órgãos; Portal de informações em saúde; SUS - System Usability Scale; TAM - Technology Acceptance Model; LGPD;
Tipo TCC;
Data de defesa 2023-06-21;
URI http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13281;
Nivel Graduação;
Curso Sistemas de Informação;


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