Resumo:
Estudos sobre Educação e Ensino Inclusivo têm estado na agenda da sociedade brasileira. Esse tema circula em diversos meios, que visam incluir as Pessoas com Deficiência (PcD) no meio social. Essa discussão vem sendo trazida principalmente em Escolas de Ensino Básico e em pesquisas feitas por diversas universidades. Esta dissertação explora as diferentes perspectivas de identidade, com foco três professoras PcD, além de abordar a Educação Inclusiva e os termos associados às Pessoas com Deficiência, desde a luta por direitos até a criação do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Para a geração de dados, é utilizada uma abordagem qualitativa com a utilização de dois instrumentos: a escrita de relatos pessoais e a entrevista narrativa. O estudo tem por objetivo geral investigar como três professoras PcD superaram o preconceito e desenvolveram suas identidades profissionais, e, como objetivos específicos, analisar o impacto das experiências vividas por PcDs na construção identitária e identificar as diversas manifestações identitárias entre as professoras PcD. A pesquisa envolve três participantes PcD, todas professoras, duas residindo na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e uma no Estado do Tocantins. Os resultados destacam que as relações sociais influenciam na construção de identidades, impactando práticas em sala de aula. Além disso, as manifestações identitárias observadas não se limitam apenas ao âmbito profissional, estendendo-se a papéis como mãe, filha, aluna e esposa.