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Fragmentação do tecido sociopolítico espacial pelos condomínios: uma abordagem do produto produzido no espaço urbano de Cachoeirinha/RS

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metadataTrad.dc.contributor.author Braun, Marcos Dannenhauer;
metadataTrad.dc.contributor.advisor Heck, Marcelo Arioli;
metadataTrad.dc.contributor.advisorLattes http://lattes.cnpq.br/7633584101325299;
metadataTrad.dc.publisher Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
metadataTrad.dc.title Fragmentação do tecido sociopolítico espacial pelos condomínios: uma abordagem do produto produzido no espaço urbano de Cachoeirinha/RS;
metadataTrad.dc.description.resumo O crescente número de condomínios horizontais fechados ocasionam efeitos urbanos positivos e negativos ao território de Cachoeirinha. O estudo de caso confirma que a inserção do Loteamento Central Park e seus condomínios murados estão associados a fenômenos de segregação urbana, autossegregação e consequente fragmentação sociopolítico-espacial do território. O resultado dos problemas urbanos sintetiza a fragmentação do tecido sociopolítico espacial, onde fragmentação é compreendido como subproduto de uma globalização econômicofinanceira e o sociopolítico trata de desigualdades sociais, com consequências socioculturais, sociopolíticas e psicossociais negativas. A inclusão da espacialidade ao termo fragmentação como um agravante da segregação residencial envolve os processos que promovem a formação de enclaves territoriais ilegais até o enclausuramento de parte crescente da classe média e elites, na segregação voluntária, ou também denominada autossegregação. A paisagem urbana diante da imposição espacial dos condomínios fechados, das fachadas cegas (muros) e quarteirões que ultrapassam o tamanho especificado pelo plano diretor municipal tem alteração na lógica de estruturação urbana, quando o empreendedor atua sobre a composição do tecido urbano, adequando rua, lote e quarteirão ao interesse do empreendimento e interferindo nas relações entre espaço público e privado. Acontece que determinadas características físico espaciais do ambiente construído são qualificadoras ou não, a exemplo do uso, da aparência e imagem do espaço urbano, da segurança natural, entre outros. A exemplo da substituição das fachadas tradicionais por barreiras físicas (funcionais e por vezes visuais) contínuas, que reservam o interesse da classe dominante e manipulam o espaço produzido. A dominação por meio do espaço urbano produzido pela classe dominante oculta o processo real de produção de espaço urbano desqualificado, que tem por característica a desigual distribuição das vantagens e desvantagens. A implantação do loteamento Central Park gerou segregação urbana, com reduzida diversidade urbana pela leitura quase monofuncional de atividades e usos e desproporcional aumento de densidade sem acessibilidade, que desencadeou processos de desigualdades sociais absortas na malha urbana, bem como autossegregou um grupo homogeneizado significativo em enclaves fortificados, ou seja, reproduziu os fenômenos urbanos (fragmentação da paisagem e patologias urbanas) que caracterizam a fragmentação sociopolítico-espacial do território. As diretrizes urbanísticas específicas para os parcelamentos de solo a partir da expertise dos técnicos em gestão do território urbano e atores envolvidos em pesquisa universitária, a revisão e atualização constante do plano diretor, bem como a regulamentação dos instrumentos jurídicos como estudo de impacto de vizinhança devem culminar em um processo de reestruturação das lógicas econômicas fragmentárias a partir da legislação urbana. Estas ações de políticas urbanas demandam participação popular e conhecimento técnico e científico, objetiva condicionar a ação dos construtores dos espaços urbanos e trazer segurança jurídica nas exigências legais de aprovação, avanços nas práticas espaciais contemporâneas com ganhos imediatos a partir do monitoramento urbano e o desenho de critérios formais na produção espacial. Esses critérios articulados entre atores de esfera técnico-científica, normativa e usuários dos espaços para qualificar o espaço público frente ao desafio de sustentabilidade e complexidade dos sistemas urbanos, para cidades vivas e saudáveis.;
metadataTrad.dc.subject Fragmentação; Segregação; Condomínios; Muros; Quarteirão;
metadataTrad.dc.type TCC;
metadataTrad.dc.date.issued 2023-01-06;
metadataTrad.dc.identifier.uri http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13223;
metadataTrad.dc.audience.educationLevel Especialização;
metadataTrad.dc.curso Cidades – Gestão Estratégica do Território;


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