Resumo |
Este trabalho trata sobre a constituição do aluno, dito de inclusão, na Educação Infantil. A problemática discute a respeito das formas que esse aluno da Educação Infantil vem sendo narrado, cada vez mais cedo, na instituição, como aluno de inclusão. Para investigar esta problemática, utilizei alguns autores que se aproximam da perspectiva teórica dos estudos culturais, pós-estruturalista, tais como, Veiga-Neto (1999), Lopes (2007; 2009), Varela (1992; 2002), Bujes (2001; 2004; 2005; 2007), entre outros. Como metodologia, realizei entrevistas em uma escola onde iniciava-se toda uma narrativa sobre o comportamento e atitudes de uma criança, caracterizando-a como uma aluna de inclusão. O Projeto Político Pedagógico da escola e os materiais disponibilizados pela Rede de Ensino, sobre a temática da inclusão, foram também analisados como contexto onde se produzem essas e outras narrativas sobre inclusão. A realização desta investigação permitiu trazer elementos para compreendermos que a inclusão tem sido vista a partir do entendimento da deficiência dos sujeitos. Ficou visível que, a partir daí, a escola tem encaminhado suas práticas para dar conta da diversidade, enfatizando a socialização do aluno.; |