Resumo |
Este trabalho objetiva avaliar se vigas pré-fabricados protendidas confeccionadas em pistas de protensão oferecem vantagens quanto à quantidade de aço consumido em relação a vigas similares sem o emprego da armadura ativa. Busca-se, assim, não somente determinar se há ou não benefícios com a aplicação de protensão na estrutura, como no desenvolvimento de flechas, mas também delimitar em que condições a estrutura requer uma quantia menor de aço, e, a partir disso, verificar se a protensão dessas peças apresenta vantagem financeira quando comparada a vigas não protendidas. Para isso, tanto o embasamento teórico utilizado quanto a metodologia adotada visam fornecer um entendimento acerca das estruturas empregadas para a execução deste estudo (concreto armado, concreto protendido e concreto pré-fabricado) no que concerne ao comportamento mecânico diante dos carregamentos impostos na estrutura, aos cuidados necessários no manuseio e transporte e ao dimensionamento para combater essas ações oriundas desses carregamentos. Também são apresentados os materiais comumente utilizados em vigas protendidas e não protendidas e como eles interagem com a estrutura. Foram elaboradas planilhas computacionais para a obtenção dos resultados apresentados, e o software ftool para determinar as solicitações internas nas vigas. Os resultados obtidos evidenciam que a aplicação da protensão em estruturas pré-fabricadas é vantajosa quanto ao custo de compra da armadura apenas nas situações em que os vãos exigidos são mais elevados, de modo que um dos casos demonstrou uma economia de até 30% no custo do aço, com uma redução de consumo de até 40% desse material. Já quando observados os deslocamentos verticais das vigas, em todas as situações, a protensão demostrou um desempenho melhor que nas vigas sem armadura ativa.; |