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Análise da zona de transição em concretos com agregado reciclado a partir de microscopia de força atômica

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Autor Lunardi, Monique Palavro;
Orientador Joaquim, João Paulo Cardoso;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/3617568263486368;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Título Análise da zona de transição em concretos com agregado reciclado a partir de microscopia de força atômica;
Resumo Nos últimos anos vem sendo desenvolvidos estudos sobre a zona de transição de concretos afim de avaliar como sua microestrutura interfere nas propriedades da macroestrutura do mesmo. Essa região além de ser considerada o elo mais fraco do concreto é também onde os processos de falha e deterioração começam. Apesar dos avanços obtidos principalmente com a finalidade de entender os mecanismos presentes na zona de transição, não se tem totalmente esclarecido qual é comportamento dos materiais nessa região. Atualmente, a utilização de resíduos de construção e demolição como agregado para concreto está sendo cada vez mais aplicada com vistas a diminuir os impactos ambientais devido a extração de recursos naturais. Estes, porém usualmente pioram as propriedades mecânicas do concreto e por isso ainda são utilizados com cautela. Visando analisar alterações na zona de transição de concretos com diferentes tipos de agregado reciclado de concreto e agregados naturais, este trabalho objetiva avaliar as diferenças de fase, a espessura da zona de transição e o efeito do grau de hidratação em concretos com auxílio de microscopia de força atômica. Foram utilizados agregados naturais e agregado reciclado de concreto, sendo que esses passaram por processo de tratamento por carbonatação e incorporação de microfino de resíduo de cerâmica vermelha com a finalidade de avaliar possíveis melhorias na zona de transição. O concreto é elaborado a partir de uma pasta de cimento Portland CP II-F-40, filer de pó de quartzo na proporção 1:1 e agregados graúdos. As peças são moldadas em formas com dimensão 1x1x1cm, e após cura de 1, 28 e 91 dias são cortadas em serra de precisão e polidas. A zona de transição é avaliada pela varredura das diferenças de fase na região entre o agregado e a pasta, a partir de análise por microscopia de força atômica (AFM). Os agregados que passaram por carbonatação apresentaram uma espessura da zona de transição inferior aos demais enquanto que os agregados com microfinos de cerâmica vermelha mantiveram ou apresentaram um aumento da espessura da zona de transição. Ainda, todas as amostras ensaiadas a 91 dias apresentaram diminuição da espessura da zona de transição e diminuição das diferenças de fase na interface.;
Palavras-chave Microscopia de força atômica; Zona de transição; Agregado reciclado; Idade de cura; Diferença de fase;
Tipo TCC;
Data de defesa 2018-12-03;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11379;
Nivel Graduação;
Curso Engenharia Civil;


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