Resumo |
Atualmente, a falta de fiscalização do excesso de carga dos veículos pesados nas rodovias ocasiona acidentes, diminui consideravelmente a vida útil do pavimento e gera uma competição injusta entre empresas de transportes. Em 2014, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em parceria com Laboratório de Transportes e Logística (LABTRANS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) criaram um modelo de pesagem rodoviária denominado como Posto Integrado Automatizado de Fiscalização (PIAF) a fim de substituir o atual Posto de Pesagem Veicular (PPV). O novo método de fiscalização prevê a implantação de sistemas de pesagem Weigh In Motion (WIM) que realizam uma pré seleção na pista de rolamento de possíveis veículos infratores. O sistema ainda possui uma estação de controle de pista, estações de controle de fuga, estação de medição de precisão e posto de fiscalização. Diante disso, o trabalho tem como objetivo analisar locais para implantação dos postos automatizados de acordo com algumas premissas como a proximidade de postos da Polícia Rodoviária, polos geradores de carga, Volume Diário Médio (VDM) da rodovia e área de influência de cada posto sugerido. Para realizar o mapeamento geográfico dos postos existentes e a locação dos postos propostos foram usadas ferramentas de geoprocessamento a fim de obter uma análise precisa e qualificada perante as premissas relatadas anteriormente. A partir disso, foram propostos onze PIAFs distribuídos em locais com grande geração de carga, volume considerável de veículos pesados e próximos de postos da Polícia Rodoviária. Posterior a isso, através do software QGIS se gerou imagens referentes as áreas de influência de cada posto sugerido. Diante do que foi visto no trabalho foi possível concluir que há uma defasagem considerável para fiscalizar os atuais veículos que rodam nas rodovias. Dessa maneira pode-se verificar a necessidade de um novo modelo de fiscalização visando uma melhor eficácia, velocidade e adequação a frota atual do país. Outro item fundamental constatado foi que a localização atual dos postos existentes não condiz com os maiores polos geradores de carga do estado, tornando a fiscalização falha e ressaltando novamente a necessidade de novos postos para atender a demanda existente.; |