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A construção do doente mental em situações de crime: análise do caso do atirador do shopping

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metadataTrad.dc.contributor.author Tidra, Caroline de Souza;
metadataTrad.dc.contributor.advisor Rosa, Ana Paula da;
metadataTrad.dc.contributor.advisorLattes http://lattes.cnpq.br/2166615059295438;
metadataTrad.dc.publisher Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
metadataTrad.dc.title A construção do doente mental em situações de crime: análise do caso do atirador do shopping;
metadataTrad.dc.description.resumo A relação da loucura com o ato criminoso permeia o senso comum e está cristalizada no imaginário coletivo. Considerando o jornalismo como lugar onde os sentidos sobre a loucura circulam, esta pesquisa visa investigar como o jornalismo constrói a persona com doença mental em situações de crime. O estudo de caso será efetivado por meio da análise empírica das reportagens sobre o caso do atirador no shopping – crime que ocorreu em São Paulo e ganhou repercussão nacional em 1999 – veiculadas nos jornais Folha de S. Paulo e O Globo. Para tanto, serão analisados os enquadramentos midiáticos do crime e a dimensão imagética da construção do caso, além da identificação das marcas da loucura apresentadas nas reportagens. A análise passa por três momentos: o crime, o julgamento e a retomada do caso 20 anos depois. Para fundamentar essa discussão, foram mobilizados conceitos da prática jornalística policial e em saúde, sobre o estigma e estereótipo de Goffmann (2004) e sobre a loucura de Foucault (1978). O trabalho também utiliza dos conceitos de enquadramentos midiáticos, circulação discursiva, a partir de Verón (2004), e acontecimento relatado na perspectiva de Charaudeau (2009). Como resultado da análise, é verificado que a produção de sentido da doença mental foi sendo modificada ao longo dos anos. Quando o crime gera repercussão o jornalismo se utiliza do anormal para prolongar o fato para além do tempo do acontecimento. O tema ganha desdobramentos em saúde, debates e até conteúdos complementares, em especial quando já não existe mais o factual da cobertura policial. Em relação à loucura é perceptível a disputa de sentidos formada por vários agentes sociais, que tensionam opiniões e análises sobre o mesmo acontecimento, reforçando discursos tanto sobre o doente quanto o criminoso. Na observação dos comentários da reportagem que retoma o caso, é visto que atores sociais recuperam marcas relacionadas à loucura de maneira estigmatizada, o que demanda ainda mais zelo por parte do jornalismo praticado neste âmbito.;
metadataTrad.dc.subject Doente mental; Crime; Loucura; Circulação; Jornalismo;
metadataTrad.dc.type TCC;
metadataTrad.dc.date.issued 2020-07-16;
metadataTrad.dc.identifier.uri http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11352;
metadataTrad.dc.audience.educationLevel Graduação;
metadataTrad.dc.curso Jornalismo;


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